terça-feira, 28 de abril de 2009

Ode ao anestesiologista


Vídeo de humor encontrado na internet, não exprime opnião da autora do blog.

Ode ao cirurgião


Vídeo de humor encontrado na internet, não exprime opnião da autora do blog.

No me doy por vencido - Luis Fonsi



Me quedo callado
Soy como un niño dormido
Que puede despertarse
Con apenas sólo un ruido
Cuando menos te lo esperas
Cuando menos lo imagino
Sé que un día no me aguanto y voy y te miro

Y te lo digo a los gritos
Y te ríes y me tomas por un loco atrevido
Pues no sabes cuanto tiempo en mis sueños has vivido
Ni sospechas cuando te nombré

Yo, yo no me doy por vencido
Yo quiero un mundo contigo
Juro que vale la pena esperar, y esperar y esperar un suspiro
Una señal del destino
No me canso, no me rindo, no me doy por vencido

Tengo una flor de bolsillo,
Marchita de buscar a una mujer que me quiera
Y reciba su perfume hasta traer la primavera
Y me enseñe lo que no aprendí de la vida
Que brilla más cada día,
Porque estoy tan sólo a un paso de ganarme la alegría
Porque el corazón levanta una tormenta enfurecida
Desde aquel momento en que te ví…

Yo, yo no me doy por vencido
Yo quiero un mundo contigo
Juro que vale la pena esperar, y esperar y esperar un suspiro
Una señal del destino
No me canso, no me rindo, no me doy por vencido

Este silencio esconde demasiadas palabras
No me detengo, pase lo que pase seguiré

Yo, yo no me doy por vencido
Yo quiero un mundo contigo
Juro que vale la pena esperar, y esperar y esperar un suspiro
Una señal del destino
No me canso, no me rindo, no me doy por vencido...

Timidez tem cura




Você odeia ser o centro das atenções? Novos estudos mostram que é possível superar a insegurança e a ansiedade.




Meu amigo Joe Raffetto, de Borrego Springs, na Califórnia, é sempre o primeiro a ser convidado para uma festa. Ri de um jeito tão agradável que faz com que cada pessoa a seu redor se sinta a mais fascinante da sala. Faz novos amigos entre os tipos mais variados tão rápido que sua rede de amizades já lhe rendeu três casamentos e uma coleção de histórias hilariantes.

Joe tem tanto jeito para atrair a atenção numa roda que sempre achei que fosse um talentoso contador de casos por natureza, que nunca havia precisado praticar. Fiquei chocada quando descobri que houve uma época em que Joe tinha pavor de falar com estranhos e seus contatos sociais se resumiam a “silêncios constrangedores”. Ele achava que nunca ia superar aquilo.



40% dos jovens se consideram tímidos. E a taxa sobe 1% ao ano, dizem os especialistas



Ao acreditar que meu amigo era um poço de charme, cometi um erro comum, diz Bernardo Carducci, diretor do Instituto de Pesquisa sobre a Timidez da Indiana Southeast University, nos Estados Unidos. “Achamos que pessoas seguras nasceram assim. Isso nos põe em desvantagem, porque pensamos que nunca conseguiríamos ser como elas.” Fazemos comparações com a pessoa mais simpática da sala ou com as que aparecem na TV. Quando vemos uma celebridade como George Clooney falar em programas de TV – elegante e engraçado, seduzindo os espectadores –, temos a sensação de que somos inconvenientes. Esquecemos que ele já fez aquilo centenas de vezes e tem um exército de assessores para prepará-lo.

A verdade é que a maior parte das pessoas seguras aprende deliberadamente algumas técnicas específicas, coisas como usar a linguagem do corpo, dispor-se a conversar com gente nova e concentrar-se no assunto em vez de se preocupar com o que os outros estão pensando. Joe Raffetto começou a ser mais extrovertido depois de se oferecer para dar palestras sobre golfinhos em escolas.

Quando começamos a fazer comparações sociais realistas, percebemos que um bom desempenho social não é uma coisa automática, mesmo para os mais talentosos. “Adquirir segurança é como aprender a usar um taco de golfe. O principal é saber o que é importante aprender e praticar”, diz Carducci. “Até Tiger Woods treina muitas horas por dia.”

Nosso corpo é uma máquina bem calibrada, mas os sinais que ele nos envia estão em sintonia com a Idade da Pedra. “No passado, quando os seres humanos se reuniam para caçar, não tínhamos sociedades em que alguém podia ficar mudando de grupo”, diz Jon Maner, professor de Psicologia Social da Universidade Estadual da Flórida. “Rejeição ou ostracismo provavelmente significavam morte.” Assim, evoluímos com uma suscetibilidade muito grande tanto à aceitação quanto à condenação social.

A mente humana é um labirinto sofisticado. Muitas vezes, tentar desviar a ansiedade nos deixa mais constrangidos. Arriscar-se um pouco, guardar bons exemplos e levar o crédito pelos acertos pode fazer com que qualquer um se torne muito mais seguro, até nas piores situações sociais.


Se estiver interessado em alguém, demonstre
Não é preciso ter medo da pessoa por quem se sente atraído

Crie um alter ego Assuma uma identidade diferente, mais ousada que a sua. Assim pode ser mais insinuante. Se estiver com um espírito brincalhão, não vai se preocupar em ser rejeitado ou não.

Seja agradável Todo mundo prefere ouvir “você está certo”, em vez de “você está errado”. Fazer isso não só valoriza a inteligência e os valores da outra pessoa como mostra que você gosta dela;

Canalize seu charme infantil Os bebês, quando ainda não podem pedir ou convencer alguém a fazer alguma coisa, usam sorrisos inocentes e olhares expressivos para conquistar amor e atenção. Adote os mesmos recursos

Não tenha medo do “não” Ao demonstrar interesse, podemos, às vezes, ser rejeitados. Pense um pouco para ver se deu um passo em falso. Se perceber que não vale a pena insistir na conquista, parta para outra

Compreendendo os sinais do corpo A maior parte das pessoas tímidas ficaria surpresa ao saber que 40% dos jovens de hoje se consideram tímidos. E a taxa sobe 1% ao ano. Os pesquisadores atribuem esse aumento da percepção da timidez à diminuição do contato direto entre as pessoas e à falta de paciência com a demora natural para estabelecer um relacionamento.

A timidez também pode ser herdada. Em um estudo de Jerome Kagan, da Universidade Harvard, aproximadamente 20% dos bebês reagiram a estímulos – novos brinquedos, por exemplo – se agitando e choramingando. Muitos deles viraram crianças mais medrosas que as outras. Quando os pais as expuseram gradualmente a situações novas e inquietantes, o medo desapareceu. Em outras palavras, mesmo bebês que talvez tenham predisposição genética para a timidez podem aos poucos aprender a controlá-la.

Novos estudos mostram que algumas pessoas tímidas têm um gene que influi no fluxo do hormônio serotonina, tornando-as mais reativas ao estresse. Isso pode explicar por que antes de um acontecimento importante algumas pessoas, ao entrar em estado de alerta, reagem com ansiedade, enquanto outras mantêm a calma. Tudo isso sugere que a timidez pode ser uma característica da personalidade que não se pode mudar. Mas não é bem assim. Mesmo que a timidez tenha um componente genético e as pessoas tímidas jamais consigam eliminar a ansiedade, há estratégias comprovadas que ajudam qualquer um a melhorar.

A ansiedade pode variar de um grau leve (recusar convites) ao grave (agorafobia, que pode fazer as pessoas ficar presas em casa). Quase todo mundo fica nervoso em certas situações, como em uma entrevista de emprego. “O sistema nervoso de qualquer um que esteja vivo dispara quando a pessoa se levanta para se s apresentar”, observa Ron Hoff no livro I Can See You Naked (Posso Vê-lo Nu).

No entanto, manter a calma numa situação de pressão é uma habilidade que pode ser aprendida. Seis estudos compararam dois grupos de pessoas em alguma situação daquelas de arrepiar, como um discurso improvisado. Um grupo disse que sentia que o corpo estava fora de controle. O outro se dizia calmo. Em cinco dos seis estudos não havia diferenças fisiológicas entre eles. Todos tiveram um aumento parecido nos processos ativados pelo sistema nervoso autônomo, como suor e elevação dos batimentos cardíacos. “Quem é ansioso tende a prestar atenção no corpo e a dar muita importância a essas reações. Tem uma percepção subjetiva de que essas reações são muito maiores do que realmente são”, diz James J. Gross, diretor do laboratório de Psicofisiologia da Universidade Stanford, nos EUA.

Surpreendentemente, é possível criar uma crise de insegurança por causa de uma reação exagerada ao aumento normal do estado de alerta. Se é possível ficar nervoso apenas por interpretar mal os sinais do corpo, é possível se acalmar interpretando-os corretamente. A ironia de entender mal esses sinais do sistema nervoso é que, em vez de prejudicar, essa agitação natural pode melhorar o desempenho.

Essa ativação não é sinal de fracasso, mas de vontade de acertar. Quando o corpo se prepara antes de algum acontecimento, o coração bate com mais força e os músculos tremem. Mas a intensidade não se mantém indefinidamente, porque o sistema nervoso parassimpático logo entra em ação para restaurar o funcionamento normal. Se as reações físicas forem insuportáveis, podemos incentivar o processo de relaxamento, com técnicas como mover as articulações e respirar fundo.


Seja mais respeitado no trabalho
Para ser persuasivo, mostre como suas idéias vão ser boas para todos



O que você está tentando evitar? • É preciso enfrentar alguém no trabalho para resolver um assunto de seu interesse, mas isso causa ansiedade. Pense nas desvantagens de esperar e compare às vantagens de resolver tudo logo

Pare de enrolar • Você pretendia defender suas idéias, mas mudou de idéia no meio do caminho. Se isso acontecer, anote a razão. Quando perceber que está escrevendo sempre a mesma desculpa esfarrapada, vai ficar com vergonha e agir

Encolha seu chefe • Ao se sentir intimidado , imagine que seu corpo está crescendo até sua cabeça bater no teto. Seu chefe vai parecer uma criança pedindo um abraço. Imagine que está sorrindo para ela. A situação pode acabar bem

Estabeleça metas • Antes de uma entrevista de emprego, liste fatores que causam ansiedade. Enfrente os que podem ser controlados. Métodos como apresentações simuladas ajudam. O medo costuma ir embora .

A auto-estima é útil na maré social alta e na baixa Segundo Mark Leary, diretor do Departamento de Psicologia Social da Universidade de Duke, nossa forma de encarar a auto-estima está na contramão há décadas. Em vez de achar que a baixa auto-estima é uma maldição – e tentar desesperadamente inflá-la a níveis estratosféricos para que todos se sintam superbem consigo próprios o tempo inteiro –, deveríamos perceber que ela pode servir de medida para apontar como estamos nos saindo em nossos contatos sociais. “A auto-estima sobe e desce, agindo como um barômetro interno para medir como as coisas estão. Ela avisa quando é preciso resolver um problema e nos ajuda a perceber que não é preciso nos preocupar com outros”, diz Leary.


Esse barômetro pode ficar descontrolado se a s auto-estima tiver sido prejudicada no início da vida por situações como pais excessivamente críticos, provocações na escola ou abuso. Essas pessoas precisam tentar se livrar da crença constante de que estão fracassando, de preferência com a ajuda da terapia cognitiva comportamental, que mostrou ser eficiente no tratamento de distúrbios de ansiedade. Mesmo assim, para a maioria, as flutuações da auto-estima fornecem informações úteis para se orientar quando a maré social sobe ou desce.

Se estamos falando e alguém boceja, a auto-estima cai, avisando que é preciso mudar de assunto. Quando contamos uma piada e as pessoas dão risada, a auto-estima sobe como um foguete. Se não nos sentíssemos mal quando somos chatos e bem quando agradamos, não teríamos motivação para mudar de rumo. Para dominar as habilidades sociais, é preciso sintonizar a auto-estima. Em vez de ficar envergonhado e se fixar na ansiedade, é melhor fazer um esforço para criar situações positivas, que façam as pessoas ao redor ficar interessadas e se sentir felizes. Prestar menos atenção a si mesmo e mais atenção aos outros vai trazer recompensas, como o aumento das oportunidades sociais.


Falar em público não é o fim do mundo
Como vencer a ansiedade e a timidez que impedem você de se expressar


Faça um ensaio Vista a roupa que pretende usar no dia da apresentação. Peça para alguém iluminar seus olhos enquanto fala. Aprenda a gostar da descarga de adrenalina

Antecipe o medo O nervosismo depende da importância do evento e do nível de certeza de que vamos nos sair bem. Avalie esses fatores para não ser pego de surpresa no grande dia

Faça rir Quando der informações importantes, faça uma pausa. Conte uma anedota para aliviar o clima. O humor bem colocado melhora a impressão que a platéia tem de você

Pense grande O público percebe quando você não quer se arriscar. Busque idéias interessantes e provocativas e certifique-se de que seu público saiba que você tem um papel importante

Analise o que você mais teme Quem é tímido tende a falar apenas quando o assunto é importante ou quando é necessário. Para começar a criar laços mais fortes com outras pessoas, faça uma mudança de cada vez, sugere o pesquisador Carducci. Se alguém começa a fazer trabalho voluntário, primeiro vai mudar para um ambiente novo. “Uma vez lá, tudo o que esperam de você é seu tempo. Você vai encontrar as mesmas pessoas várias vezes. Elas vão se acostumar com você, e você com elas”, diz. No fim, é possível convidar alguém para fazer alguma coisa em um lugar diferente, como sair para tomar um café.




As pessoas seguras aprendem técnicas específicas, como usar a linguagem do corpo.




As ansiedades pessoais podem servir para traçar um mapa das áreas que precisam de mudanças. Conan O’Brien, um sucesso incontestável nos EUA, disse ter descoberto que queria ser humorista e fazer shows ao vivo porque era a coisa que tinha mais medo de fazer. Quando apareceu pela primeira vez comandando o programa Late Night, da NBC, em 1993, os índices de audiência foram baixíssimos e as críticas piores ainda. O crítico de TV do Washington Post Tom Shales escreveu que O’Brien era um “aglomerado vivo de tiques nervosos irritantes” e implorou que “desaparecesse da televisão”. Ele insistiu e, anos depois, os críticos morderam a língua. O próprio Shales escreveu que O’Brian era “um dos maiores exemplos de autotransformação da história da TV”.

Esse é um testemunho tão marcante do poder da prática que a história sempre volta à tona, apesar de o próprio O’Brien querer esquecer aquela fase. “O que quer que eu faça, as pessoas ficam lembrando aqueles tempos difíceis do começo”, disse à emissora National Public Radio. “Se um meteoro gigante estivesse vindo em direção à Terra e eu construísse rapidamente um foguete para desviar o meteoro e salvasse o planeta da destruição, a manchete seria: O’Brien salva o mundo depois de um começo difícil.”

Algumas pessoas têm coragem suficiente para tentar uma “implosão”: enfrentar um desafio tão intimidante que depois dele nunca mais vão perder o rebolado. O lendário psicólogo Albert Ellis foi o pioneiro do “ataque frontal”. Em 1933, aos 19 anos, resolveu abordar todas as mulheres que se sentassem sozinhas em um banco do Jardim Botânico de Nova York. “Trinta foram embora imediatamente”, contou ao New York Times. “Falei com outras cem pela primeira vez na minha vida, sem me importar com a ansiedade. Ninguém vomitou e saiu correndo. Ninguém chamou a polícia.” Ellis aprendeu que rejeição não mata. Das primeiras 130 mulheres com quem foi falar, conseguiu convidar apenas uma para sair. “Mas na segunda centena peguei o jeito e consegui marcar alguns encontros”, disse.


A superestrela das comédias Will Ferrell, que se achava terrivelmente tímido, forçou-se a fazer maluquices em público. “Na faculdade, carregava um retroprojetor pelo campus com as calças caindo de um jeito que dava para ver minha b...”, disse Ferrell à revista People. “Foi assim que superei a timidez.” A diferença entre O’Brien e Ferrell e pessoas que não conseguem deixar de ser inibidas pode ser apenas uma. Em vez de ficar achando que eram prisioneiros da ansiedade, tiveram a brilhante idéia de não acreditar nisso e descobriram como se desafiar e se transformar. A lição? Até as piores situações têm um lado bom.
Copyright Psychology Today
Frase para afastar a timidez :
"Diante de qualquer pessoa e em qualquer situação, eu me sinto SEMPRE calmo (a) e seguro (a).
Nenhuma pessoa ou situação é capaz de me intimidar ou abalar minha tranquilidade".
(autor desconhecido)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Diferença Entre Urgência e Emergência




São dois conceitos de suma importância para a decisão de prioridades de atendimento em serviços de pronto-socorro.


EMERGÊNCIA: ocorrência ou situação perigosa, de aparecimento súbito e imprevisto, necessitando de imediata solução.


URGÊNCIA: ocorrência ou situação perigosa, de aparecimento rápido, mas não necessariamente imprevisto e súbito, necessitando de solução em curto prazo.

A diferença entre emergência e urgência reside em dois pontos:

1] na primeira o aparecimento é súbito e imprevisto, na segunda não;

2] a primeira exige solução imediata; a segunda, em curto prazo, havendo apenas premência ou insistência de solução. Ambas têm em comum a periculosidade.


Na área médica, as definições seriam:


EMERGÊNCIA MÉDICA: quadro grave, clínico ou cirúrgico ou misto, de aparecimento ou agravamento súbito e imprevisto, causando risco de vida ou grande sofrimento ao paciente e necessitando de solução imediata, a fim de evitar mal irreversível ou morte.


URGÊNCIA MÉDICA: quadro grave, clínico ou cirúrgico ou misto, de aparecimento ou agravamento rápido, mas não necessariamente imprevisto e súbito, podendo causar risco de vida ou grande sofrimento para o paciente, necessitando de tratamento em curto prazo, a fim de evitar mal irreversível ou morte.


Ambos termos têm em comum serem quadros nosológicos graves, se não tratados, podem causar mal irreversível ou morte. Diferem: a emergência o aparecimento ou agravamento é súbito e imprevisto, necessitando de solução imediata - é um estado de agudeza; a urgência o aparecimento é rápido, mas não é súbito e imprevisto e a solução pode ser em curto prazo - é um estado de semi-agudeza.


Exemplos:


Parada cardiorespiratória e hemorragias são sempre emergências;

Fratura, dependendo do comprometimento pode ser urgência;

Entorses e luxações são geralmente urgências;

Na rotina pré-hospitalar as ocorrências são consideradas emergências.


A importância da distinção entre estes dois conceitos está na necessidade de termos bases definidas para estabelecermos as prioridades nos atendimentos nas constantes situações críticas em prontos-socorros. Essa distinção é importante para se estabelecer a diferença entre "Plantão" e "sobreaviso". O estabelecimento que estiver sujeito a receber casos de "emergência" terá que ter equipe de plantão. Os outros, pode ter a equipe de "sobreaviso" em casa. Em alguns casos, pode não ser uma equipe, apenas um ou alguns especialistas.

domingo, 26 de abril de 2009

Compacto Dicionário Ilustrado de Saúde




Descrição:

Com cerca de 20.000 verbetes e diversas ilustrações o Compacto Dicionário Ilustrado de Saúde é um material de referência objetivo, ideal e indispensável para o aprendizado e para a prática profissional.Suas ilustrações e quadros informativos são complementares às definições apresentadas, fazendo com que este seja muito mais do que um dicionário.
Páginas - 901
Formato - PDF
Tamanho - 5.153 KB

Autores:

Carlos Roberto Lyra da Silva
Roberto Carlos Lyra da Silva
Dirce La Placa Viana

Editora Yendis
Arquivo encontrado no Blog Material de Enfermagem de André Reis.




quarta-feira, 22 de abril de 2009

Curativos


1- Conceito:


São cuidados dispensados a uma área do corpo que sofreu solução de continuidade.


2- Finalidades:


- Prevenir a contaminação;

- Promover a cicatrização;

- Proteger a ferida;

- Absorver secreção e facilitar a drenagem;

- Aliviar a dor.


3- Tipos de Curativos


-Aberto - É aquele no qual utiliza-se apenas o anti-séptico, mantendo a ferida exposta. Ex: Curativo de intracath, ferida cirúrgica limpa.


-Oclusivo - Curativo que após a limpeza da ferida e aplicação do medicamento é fechado ou ocluído com gaze ou atadura.


-Seco - Fechado com gaze ou compressa seca (não se usa nada na gaze)


-Úmido - Fechado com gaze ou compressa umedecida com pomada ou soluções prescritas.


-Compressivo - É aquele no qual é mantida compressão sobre a ferida para estancar hemorragias, eviscerações, etc.


-Drenagens - Nos ferimentos com grande quantidade de exsudato coloca-se dreno (Penrose, Kehr), tubos, cateteres ou bolsas de colostomia.


4 - Material:


Bandeja contendo:

- Pacote de curativo (pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly, 1 Kocher), 1 tesoura.

Com 3 pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly.

- Pacote de gazes;

- Esparadrapo, micropore;

- Frasco com anti-septico (o mais utilizado atualmente é o álcool a 70%);

- Éter;- Soro fisiológico;

- Cuba rim (para receber o lixo);

- Saco plástico para lixo (que vai envolver a cuba rim);

- Forro de papel, pano ou impermeável para proteger roupa de cama;

- Pomadas, algodão, seringas, ataduras, cubas (quando indicado)

- 1 ou 2 pares de luvas

-Deve-se usar máscara no procedimento


5 - Classificação das feridas:

a) Ferida asséptica: não contaminada. Ex: Feridas operatórias

b) Ferida séptica: contaminada. Ex: Feridas laceradas


Denominamos de:


-Ferimento aberto - Solução de continuidade. Ex: Incisão cirúrgica, laceração penetrante ou escoriação.

-Ferimento fechado - Não dá solução de continuidade. Ex: Contusão ou equimose.

-Ferimento acidental - Ferimento devido a um infortúnio.

-Ferimento intencional - Causado por incisão


6 - Inflamação- É uma reação anormal do corpo a qualquer tipo de ferimento. A resposta inflamatória ocorre em 3 fases: vascular, exsudativa e reparadora.


Fase Vascular - Caracteriza-se por hiperemia local, devido a vaso dilatação. Nesta fase chega ao local plasma, anticorpos, células sanguíneas. Ocorre processo fagocítico onde os leucócitos englobam as substâncias estranhas e células danificadas.


Fase Exsudativa - Ocorre formação de exsudato que são líquidos compostos por células sanguíneas, células de tecido danificado e corpos estranhos. Pode ser seroso, purulento (infecção), hemorrágico (eritrócitos). O acúmulo de exsudato nos espaços intersticiais causa edema e dor localizada.


Fase reparadora - Cicatrização do ferimento. Ocorre remoção das células teciduais lesadas pela regeneração de novas células e formação de tecido cicatricial.


7 - Tipos de cicatrização:


-Por primeira intenção: É a volta do tecido normal sem presença de infecção e as bordas do ferimento estão bem próximas. Pode ser usada sutura, materiais adesivos.

-Por segunda intenção - Ocorre quando não acontece aproximação das superfícies com presença de infecção prolongada. O processo de cicatrização necessita de grande quantidade de tecido de granulação para fechar o ferimento.

-Por terceira intenção - Ocorre quando é necessário fechamento secundário de uma ferida. Às vezes a ferida é aberta e suturada mais tarde ou é aberta por deiscência.


8 - Fatores que Afetam a Cicatrização Normal:


A idade, a nutrição, condições de vascularização, edema, inflamação local, hormônios, infecção e a extensão da lesão podem afetar a cicatrização normal.

Na cicatrização é comum encontrarmos hemorragias e infecção. Para auxiliar um paciente portador de uma ferida, o enfermeiro deve estar a par da causa, do tipo de ferida e quando esta ocorreu, assim como conhecer a natureza básica dos problemas de saúde e do plano geral de assistência médica do paciente.


9 - Procedimentos:


1 - Lavar as mãos.

2 - Preparar o Material.

3 - Explicar o procedimento ao paciente.

4 - Solicitar ou auxiliar o paciente a posicionar-se adequadamente.

5 - Expor a área a ser tratada.

6 - Colocar a cuba rim ou similar próximo ao local do curativo

7 - Abrir o pacote de curativo, de modo que o primeiro par fique próximo ao paciente.

1º Par: Kocher e Dente de rato

2º Par: Anatômica, Kelly e Tesoura (caso esteja presente no pacote)

8 - Dobrar a gaze com a pinça Kocher com auxilio da pinça dente de rato e embebe-la com éter (ou benzina).

9 - Segurar o esparadrapo do curativo anterior com a pinça dente de rato. Descolar o esparadrapo com o auxílio da pinça Kocher montada com gaze embebida em éter. (Isso facilita na retirada do esparadrapo diminuindo a dor do paciente)

10 - Remover o curativo e despreza-lo na cuba-rim, ou similar, evitando que as pinças toquem o mesmo.

11 - Remover as marcas de esparadrapo ao redor da ferida com a pinça Kocher.

12 - Iniciar a limpeza da área menos contaminada com o 2o par de pinças, utilizando soro fisiológico. Trocar as gazes sempre que necessário.

13 - Fazer aplicação do anti-séptico com auxílio da pinça Kelly.

14 - Proteger a ferida com gaze utilizando as pinças anatômica e Kelly.

15 - Fixar as gazes com esparadrapo.

16 - Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.

17 - Imergir as pinças e a tesoura abertas em soluça adequada.

18 - Lavar as mãos.

19 - Anotar na prescrição do paciente: hora, local, condições da ferida, soluções utilizadas.

terça-feira, 21 de abril de 2009

- 30 Imagens de Casos Clinicos - DSTs


Arquivo em PDF com 30 imagens de casos clínicos de doenças sexualmente transmissíveis.


Download aqui.


Arquivo encontrado no blog Material de Enfermagem.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Técnica de Aspiração de Sistema Aberto em Pacientes Traqueostomizados e Intubados




Definição

É a retirada de secreções endotraqueais via tubo endotraqueal ou traqueostomia, de forma asséptica, por meio de um sistema de sução (aspirador elétrico ou rede de vácuo).

Objetivos
Manter as vias aéreas livres e permeáveis, garantido uma ventilação e oxigenação adequadas a fim de prevenisr as complicações no quadro clínico geral do paciente.

Recomenda-se

-O decúbito não deverá ser elevado exceto com contra indicação médica específica.
-Proteger os olhos do paciente, durante a aspiração, para evitar respingos de secreção e consequentemente conjuntivite
- O SF 0,9% deve ser utilizado somente em casos necessários (secreção espessa e rolhas)
-O estímulo da tosse deve ser realizado para promover expectoração e facilitar a aspiração.
-Aspirar o tubo endotraqueal somente quando necessário e nunca como rotina.
-A técnica de aspiração traqueal deve ser feita de preferência por duas pessoas, para evitar a contaminação do sistema tubo/circuito.
-Caso o indivíduo que estiver realizando a aspiração for canhoto, a descrição deverá ser invertida, ou seja, onde diz mão direita considerar esquerda e vice versa.
-Não aspirar por mais de 15 segundos e deixar intervalos de alguns segundos entre cada aspiração e nestes intervalos administrar oxigênio s/n.

Procedimento

-Realizar a higienização das mãos
-Providenciar material necessário:
-seringa
-um par de luva estéril
-cateter de aspiração
-gazes
-SF 0,9% 100 ml
-óculos de proteção
-máscara
-aspirador elétrico ou rede de vácuo
-extensão de látex/silicone
-Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente
-Proteger os olhos do paciente de secreções
-Elevar decúbito em 30º a 45º
-Colocar máscara e óculos de proteção
-Testar o funcionamento do aspirador
-Aspirar em uma seringa de 2 a 5 ml se SF 0,9%
-Abrir o pacote do cateter de aspiração, de forma a expor apenas a válvula, a qual deverá ser conectada à fonte de sucção, mantendo as demais partes no invólucro
-Calçar luva estéril
-Retirar o invólucro com a mão esquerda, segurando o cateter com a mão direita
-Ligar a fonte de sucção com a mão esquerda e desconectar a cânula de intubação ou traqueal do ventilador
-Estimular o reflexo de tosse
-Introduzir o cateter de aspiração na cânula de intubação ou traqueal durante a inspiração, sem sucção, até o ponto de resistência
-Retirar o cateter de aspiração com movimentos circulares suaves
_manter o cateter por no máximo 15 segundos
-Instilar SF conforme a característica da secreção
-Repetir as aspirações quantas vezes forem necessárias, sempre intercalando com a ventilação do paciente
-Desconectar o cateter da fonte de aspiração
-Lavar o sistema de aspiração com SF 0,9%
-Desligar o aspirador
-Proteger a extremidade da fonte de sucção com invólucro do cateter de aspiração
-Observar as características da secreção (espessa, fluida, odor, etc)
-Fazer as anotações de enfermagem
-Desprezar a secreção aspirada e, lavar o recipiente com água e detergente enzimático.


terça-feira, 14 de abril de 2009

Ausculta torácica e cardíaca

(Antes da popularização do estetoscópio, no fim do século XIX, o médico auscultava o paciente simplesmente colando o ouvido em seu tórax. Caricatura de Draner, pseudônimo de Jules Renard (1833-?) in "Le Charivari: Variations médicales" (1880-1890). Fonte: History of Medicine Division. © National Library of Medicine. )



Programa educacional em ausculta torácica (Unifesp)

O Objetivo deste programa educacional é oferecer uma ferramenta para estudo, por meio da Internet, de sons cardíacos e pulmonares em situações fisiológicas e patológicas. Dessa maneira alunos de medicina e enfermagem, bem como residentes e outros interessados, podem treinar sua ausculta de uma forma confortável e repetir o estudo quantas vezes necessário.






segunda-feira, 13 de abril de 2009

A Importância da Higienização das Mãos



Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O novo termo se refere à higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos. São estas que constituem a principal via de transmissão de microrganismos entre os seres humanos.
A pele é um reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto, ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados. A urina não contaminada não contém flora bacteriana. Nestas condições, apenas ela apresenta apenas substâncias derivadas do metabolismo urinário. Já as fezes, apresentam uma flora bacteriana em condições de normalidade e estas são fundamentais para o perfeito funcionamento do intestino. Porém, quando eliminadas, podem se tornar patogênicas para o ser humano.
Através das mãos contaminadas pode haver a disseminação de microorganismos como bactérias (estafilococos), vírus (Rotavirus), fungos (Cândida albicans) e parasitos (giárdias, amebas e ascaris) e estes podem vir a transmitir doenças como resfriado, gripe, diarréia, catapora etc.
A infestação ocorre geralmente sem o indivíduo perceber, em diversas ocasiões do dia-a-dia, como por exemplo:
- No uso do banheiro com urina e/ou fezes contaminadas manipulando descargas, pias e maçanetas diversas;
- No uso do banheiro ao receber na genitália respingos de água do vaso sanitário;
-Realizando a higiene íntima com chuveirinho de uso público (contaminado) ou no uso do papel higiênico sentido ânus-vulva;
- Ao utilizar ônibus, telefones e computadores (especialmente aqueles de uso público);
-Ao partilhar o mesmo sabonete, toalha ou peça íntima;
-Ao fazer lanches ou refeições (especialmente fora de casa); etc
Diante disso, é essencial que as pessoas tomem conhecimento da importância da higienização das mãos e façam desse ato um “costume”. Assim, algumas medidas são essenciais para que não haja a contaminação: Deve-se evitar o uso de sabonetes em barra, pois algumas bactérias e/ou parasitos se mantêm vivos nos mesmos, contaminando em vez de higienizar as mãos; caso não se tenha outra opção, o uso do sabonete em barra deve ser feito somente durante 12 horas devendo ser o mesmo também lavado. A mulher deve fazer a higiene da vulva com água corrente e lavar as mãos com água e sabão líquido neutro. Deve ter cuidado ao realizar a higiene e fazê-la da frente para trás, evitando, assim, levar bactérias para a vulva - causa freqüente de infecções, uma vez que a vulva está próxima e no mesmo nível do ânus.
Após evacuar, o homem deve fazer a higiene anal com água corrente usando um sabonete líquido neutro. O uso de papel higiênicodeve ser evitado pois o mesmo por mais que seja de boa qualidade agride as pregas anais podendo causar irritações. Na realidade o papel higiênico só dá a impressão de limpeza, mas deixa a flora bacteriana fecal em área não adequada e sendo mais prejudicial às mulheres pela possibilidade de contaminação vulvar.

A higienização das mãos tem como finalidades: remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
Segundo orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, devemos higienizar as mãos com água e sabonete nas seguintes situações:
-Quando as mãos estiverem visivelmente e sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais, como por exemplo suor, urina e fezes;
-Ao iniciar e terminar um turno de trabalho;
-Ao chegar em casa;
-Antes e após ir ao banheiro;
-Antes e depois das refeições;
-Antes de preparo de alimentos;
-Antes de preparo e manipulação de medicamentos;
-Antes de manipular crianças.

Na higienização das mãos, deve-se observar ainda as seguintes recomendações:
• Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas;
• Não use unhas postiças quando entrar em contato direto com as pessoas;
• Evite o uso de esmaltes nas unhas;
• Evite utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando tocar um doente;

As orientações acima devem fazer parte do nosso dia-a-dia e serem encaradas com naturalidade. Com o uso diário dessas orientações pode-se evitar a proliferação de diversas doenças, promovendo também o bem-estar e conforto das pessoas.

Referência:

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 31/01/2009.

(Artigo escrito pela Profa. do curso de Enfermagem do Unipê Ms. Khivia Kiss da Silva Barbosa)


quinta-feira, 9 de abril de 2009

Como calçar luvas estéreis



O procedimento de calçar um par de luvas estéril, requer técnica correta, para evitar
a contaminação da luva, fato este que pode ocorrer com facilidade, por isso requer muita
atenção.
Atenção, esta técnica sofre pequenas variações quando associadas ao uso de
aventais estéreis, mas não foge da regra.

As luvas estéreis, devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação
de áreas estérieis. Existem vários procedimentos que exigem a utilização de
luvas estéries, entre eles os procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, curativos
extensos que se tornam difíceis realizar somente com o material de curativo. Resumindo,
em qualquer ocasião que for necessário o auxílio manual em locais estéreis ou em lesões,
usa-se as luvas esterilizadas.

Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos
numeradas como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0.

Aqui você encontra o procedimento de colocação da luva estéril.






quarta-feira, 8 de abril de 2009

Banho no leito



Materiais necessários :
sabão líquido;
esponja;
toalha;
loção para fricção das costas;
pente e/ou escova;
camisola ou pijama limpos;
hamper.

Preparação :

-Utensílios
encher a bacia com a água quente;
pôr a bacia e o sabão na cabeceira;

colocar a esponja e a toalha em local de fácil acesso.

-Paciente
retirar as cobertas do paciente;
tirar a camisola ou pijama e colocar no hamper. Caso as roupas pertençam ao paciente, colocá-las em um saco com identificação.


Procedimento :

umedecer e ensaboar a esponja, sem encharcar, para não ficar pingando;
lavar, enxaguar e enxugar o corpo normalmente.
Sugere-se a seguinte ordem:

rosto, orelhas e pescoço;
braços e mãos (na bacia);
regiões axilares e torácica;
abdômen;
pernas e pés (na bacia, caso seja possível);
costas, utilizando a loção de fricção;
região perineal.


Considerações especiais :

Durante o banho, deixar descoberta apenas a parte a ser higienizada;
Caso a água esfrie ou fique com muito sabão, deve-se mudá-la;
Na lavagem, utilizar pressão, com firmeza;
Examinar a pele caso existam vermelhidão, abrasão, erupções ou outras anomalias;
Certificar-se de que a porta do quarto está fechada, para garantir a privacidade do paciente.



Banho de aspersão (chuveiro)


Materiais necessários:
sabonete;
toalha;
esponja;
camisola ou pijama ou limpos.


Preparação equipamento:
juntar o material necessário;
paciente: levá-lo ao banheiro e ajudá-lo a tirar o pijama ou camisola.

Procedimento:

adaptar o fluxo e a temperatura da água;
auxiliar o paciente no banho;
certificar-se de que o paciente ficou com a pele totalmente seca;
auxiliá-lo a vestir o pijama ou a camisola;
ajudar o paciente a retornar para a cama ou cadeira.

Considerações especiais :
Jamais trancar a porta do banheiro ou deixar que o paciente o faça;
O profissional de saúde é responsável pelo paciente, e deve estar sempre por perto para o caso de ocorrer alguma emergência.


Rotina do Técnico e Auxiliar de Enfermagem




Receber do colega os pacientes (no setor), tomando conhecimento das ocorrências;

Fazer a leitura do livro de relatório geral;

Obedecer à escala diária de leitos;

Fazer, na folha de prescrição, anotações claras e legíveis de todos os cuidados prestados e de todas as observações feitas, assinando sempre ao final das mesmas;

Cumprir as rotinas estabelecidas;

Solicitar a presença do enfermeiro sempre que houver dúvidas;

Atender sempre aos chamados dos pacientes;

Preparar a unidade para admissões, e receber o paciente;

Preparar o paciente para alta e transferências;

Preparar o corpo em caso de óbito e encaminhá-lo, caso exista, à capela do hospital;

Executar todos os cuidados prescritos e necessários ao paciente:
. higiene oral e corporal;
. mudanças de decúbito;
. prevenção e tratamento de escaras;
. lavagem intestinal; . aspirações (oral e traqueal);

. verificação de sinais vitais (na rotina, na admissão e no pré e pós-operatório), além de assistência em parada cárdio-respiratória;

. lavagem gástrica;

. aplicações quentes e frias;

. colocação de eletrodos;

. tricotomias;

. preparo e administração de medicamentos;

. preparo do paciente para exames específicos;
. instalação de oxigênio com cateter nasal, e traqueostomia;

. coleta de material para exames;
. fornecimento e retirada de comadres e patinhos, e encaminhamento dos mesmos para central de material;

. observação e registro do aspecto das eliminações;

. auxílio em pequenas cirurgias (traqueostomia, punção de veia profunda);

. auxílio ao paciente em todas as ações que ele não conseguir executar sozinho, tais como: comer, locomover-se, comunicar-se, etc.



Consevar todo o material da unidade;

Comunicar ao enfermeiro a falta de qualquer material ou medicamento, e as intercorrências;

Participar de cursos, trabalhos e pesquisas realizadas no hospital;

Em serviço noturno, obedecer à escala de descanso;

Participar de reunião com a chefia, sempre que for convocado.



domingo, 5 de abril de 2009

Os símbolos da enfermagem












Resolução COFEN-218 O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), no uso de suas atribuições legais estatutárias; Considerando os estudos e subsídios contidos no PAD-COFEN No 50/98, sobre “padronização de juramento, pedra, cor e símbolos a serem utilizados nas solenidades de formaturas ou representativas da profissão”, pelo Grupo de Trabalho constituído através da Portaria COREN-49/98;


Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem, são os seguintes:


Lampada: caminho, ambiente
Cobra: magia, alquimia
Cobra + cruz: ciência
Seringa: técnica
Cor verde: paz, tranquilidade, cura, saúde



Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda
Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda
Símbolo: lâmpada, conforme modelo apresentado.
Brasão ou Marca de anéis ou acessórios
Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz
Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa

sábado, 4 de abril de 2009

Anatomia


Anatomia (do grego antigo ἀνατομή [anatome], "seccionar") é o campo da biologia que através da dissecação e aplicação de outras técnicas, estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano, revelando sua organização. Pode ser dividida em duas disciplinas: a anatomia setorial, regional, ou topográfica do corpo humano e a anatomia sistemática descritiva.

Anatomia setorial → divide a estrutura corpórea em grupos: cabeça e pescoço, membro superior, tórax e abdômen, coluna vertebral, pelve e períneo e membro inferior.

Anatomia sistemática → divide a estrutura corpórea em sistemas: cardiovascular, digestório, endócrino, imunológico, tegumentar, linfático, muscular, nervosos, reprodutor, respiratório, ósseo e excretor.

A análise setorial anatômica consiste no conhecimento da exatidão das formas, da posição, tamanho e relação entre as demais estruturas.

Do ponto de vista morfológico trata-se de uma ciência com interesse em descobrir as origens e causas que levam à formação humana, com fundamento aos conhecimentos de embriologia, biologia evolutiva, fisiologia e histologia.
(Extraído do site Brasil Escola e Wikipedia)

Por falar em anatomia, este é um link, na minha opnião, de um dos melhores sites que falam de anatomia humana. Com imagens em 3D e conteúdo teórico de fácil entendimento.
O autor do site se chama Daniel César. Inclusive, gostaria de dizer que sei que a reprodução é proibida sem sua autorização, por isso colocarei somente o link para servir de fonte de pesquisa aos estudantes.

Link - www.anatomiaonline.com

Cálculo de gotejamento


Nós da enfermagem devemos ter alguns conhecimentos que são de extrema importância em nosso dia a dia. Entre eles podemos citar o cálculo de medicação.
Algumas drogas tem sua dose terapêutica muito próxima da dose letal, por isso temos que ter um cuidado redobrado no aprendizado desses cálculos.
Achei estes sites que contêm, cálculo de medicação, gotejamento de soro, vias de administração para que você possa ter mais uma fonte de informação a respeito do assunto.

Vias de Administração (em ppt)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Estágio em enfermagem...


Sempre ouvimos várias histórias a respeito do estágio, mas nada como ser um estagiário e poder enxergar a realidade com nossos próprios olhos.
Este é primeiro contato que temos com nossa futura profissão, posso dizer que é um momento de intensa modificação sobre o que pensávamos a respeito dessa área, pois como todos sabem, a prática é completamente diferente da teoria. Aprendemos o certo e executamos o errado. É nesta hora que lembramos dos professores, que sempre dizem que devemos fazer da maneira correta, mas acabamos por optar pela forma mais prática é fácil. Sempre nos acostumamos com a rotina da instituição que nos oferece estágio. O que não podemos fazer é deixar com que nos tornemos profissionais de enfermagem desleixados e sem interesse em tornar a classe bem vista. E isso se faz através de um atendimento respeitoso, cuidados realizados com boa técnica e principalmente um relatório de enfermagem bem feito, pois este dá continuidade ao atendimento ao cliente e demonstra o interesse da equipe em recuperar sua saúde.
Um outro ponto importante é o instrutor de estágio, este deve compreender o que é ser instrutor. Ser instrutor não significa apenas acompanhar o estagiário por onde ele for, significa dar instruções, corrigir, dar dicas, explicar a melhor forma de realizar uma técnica, como tratar o cliente, o acompanhante, etc.
Nós, estagiários, devemos ter em mente que o campo de estágio é um local de aprendizado, para podermos colocar em prática tudo que nos foi ensinado e que consequentemente nos dá uma idéia de como é o serviço de enfermagem e se é isso que queremos para nossa vida.