quinta-feira, 28 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

O que é anorexia


O termo anorexia vem do grego, significando falta de apetite. O termo, na verdade , é errôneo, já que a falta de apetite é rara, pois o indivíduo muitas vezes sentem fome, mas procuram negá-la.
A síndrome foi identificada como entidade clínica em 1868, por Gull e Lasígue, apesar de Ter sido descrita em 1694 por Richard Morton, que relatava um emagrecimento auto-induzido em decorrência de um medo mórbido de ganhar peso.
As características essenciais da anorexia nervosa são: recusa do indivíduo de manter um peso corporal na faixa normal mínima associado à um temor intenso de ganhar peso. Esse distúrbio é caracterizado por distúrbios severos no comportamento alimentar, que merecem análise cuidadosa no que diz respeito aos aspectos e cuidados nutricionais.

A comunidade científica trata a (AN) como sintomas do inconsciente da cultura
contemporânea.
Na realidade, trata-se de uma perturbação significativa na percepção do esquema corporal, ou seja, da auto-percepção da forma e ou do tamanho do corpo.
Parece ter tornado-se do senso comum que tais transtornos são muito mais predominantes nas sociedades industrializadas, nas quais há abundância de comida e onde, especialmente para as mulheres, é considerada atraente a pessoa que é magra. Contraditoriamente, “em algumas culturas, a percepção distorcida do corpo pode não ser proeminente, e a motivação expressa para a restrição alimentar poderia Ter um conteúdo diferente, como o desconforto espigástrico.
A anorexia nervosa tem fatores psicológicos, biológicos e sociais.

Epidemiologia

A taxa de prevalência de indivíduos com Anorexia é de 1% e desses cerca de 90% dos casos de Anorexia Nervosa são em mulheres. Os casos acontecem com mais freqüência em classes sociais mais elevadas. Em 45% dos casos, a Anorexia acontece após uma dieta de emagrecimento. Em 40% acontece por competição, como por exemplo pessoas que sua profissão exige magreza como modelos e bailarinas.
Nas últimas décadas, tem crescido o número de relatos em meninas pré- púberes e em homens. As idades mais comuns de início ocorre na adolescência, mas até 5% dos pacientes com Anorexia Nervosa tem início logo após os 20 anos.

Etiologia

Não se conhecem as causas fundamentais da Anorexia Nervosa. Há autores que evidenciam como causa a interação sociocultural mal adaptada, fatores biológicos, mecanismos psicológicos menos específicos e especial vulnerabilidade de personalidade.
Fatores biológicos: Incluem as alterações hormonais que ocorrem durante a puberdade e as disfunções de neuro- transmissores cerebrais (disfunção cerebral ao nível do hipotálomo, que comandam os estímulos da fome, da sede e amadurecimento sexual) tais como a dopamina, a serotonina, noradrenalina e dos pepitídeos opióides.
Vários trabalhos apontam para uma pré- disposição genética para o desenvolvimento da Anorexia. Estudos demonstram uma taxa se concordância muito maior em gêmeos monozigóticos em comparação com gêmeos dizigóticos (56% contra 5%). Parentes de primeiro graus de pacientes com Anorexia exibe um risco de aproximadamente 8 vezes maior de apresentar a doença do que a população geral.
Fatores psicológicos: Muitas anoréxicas pertencem a famílias rígidas e fechadas sobre elas próprias, e geralmente tem um relacionamento patológico com a mãe.

As anoréxicas são freqüentemente pessoas dependentes mas atuando de uma forma de perfeita independência, extremamente carente de afeto, quase obsessiva tendência para o perfeccionismo intelectual, que as leva quase incurável racionalização.
Há como que uma recusa inconsciente de crescer, tentando conservar as formas de infância. A tentativa de controle do corpo surge assim como uma forma inconsciente de compensação de um sentimento generalizado de incapacidade, de dependência e de dificuldade de autonomia.
Fatores socioculturais: Os aspectos socioculturais dos transtornos alimentares têm sido amplamente estudados e já foram objeto de inúmeros trabalhos médicos, antropológicos, sociológicos e históricos. O interesse pelo tema decorre de observações, encontradas já nas primeiras descrições contemporâneas destes transtornos, de que a extrema valorização da magreza nas sociedades ocidentais desenvolvidas estaria fortemente associada à ocorrência de anorexia nervosa.
Os dados revelam também que anorexia nervosa pareça ser mais prevalente em
países ocidentais e são claramente mais freqüentes entre as mulheres jovens, especialmente aquelas pertencentes aos estratos sociais mais elevados destas sociedades, o que fortalece sua conexão com fatores socioculturais.
A pressão cultural para emagrecer é considerada um elemento fundamental da
etiologia dos transtornos alimentares, que interage com fatores biológicos, psicológicos e familiares para gerar a preocupação excessiva com o corpo e o pavor doentio de engordar, característicos da anorexia nervosa.

A influência dos aspectos socioculturais é marcante.
Os transtornos alimentares, na forma como se apresentam hoje em dia, emergem das pesquisas epidemiológicas como doenças relativamente modernas e predominantemente ocidentais. Segundo DiNicola (1990), a concepção de um modelo de compreensão dos transtornos alimentares que explique os dados sobre sua ocorrência e distribuição deve incluir necessariamente a abordagem do contexto sociocultural onde ocorrem.
Nas sociedades afluentes, ao mesmo tempo em que observamos uma oferta abundante de alimentos de alto teor calórico e de rápido consumo, e a vida cotidiana se torna cada vez mais sedentária, as modelos e atrizes de sucesso, representantes dos padrões ideais de beleza feminina, são extremamente magras e muitas vezes apresentam um corpo de pré- adolescente, com formas pouco definidas.
Assim, as sociedades ocidentais contemporâneas vivem atualmente sob o
ideal da magreza e da boa forma física. Este padrão se impõe especialmente para asa mulheres, nas quais a aparência física representa uma importante medida de valor pessoal. Proliferam novas e miraculosas dietas para emagrecimento.

Apesar na falta de informação com sólida base empírica e das limitações metodológicas de algumas pesquisas sobre transtornos alimentares em países
não europeus ou norte-americanos, a descrição crescente da ocorrência da anorexia nervosa em outras sociedades tem oferecido dados para a argumentação contrária à visão dos transtornos alimentares como síndrome restrita à cultura ocidental.
O processo de aculturação parece também ter alguma influência na
ocorrência dos transtornos alimentares entre imigrantes residindo em países ocidentais de primeiro mundo e nas minorias étnicas destes países.
Segundo autores, a razão para este aumento se deve a melhores métodos de detecção de caso, maior acesso ao sistema de saúde, mudanças nos padrões sócio-econômicos e mais ampla adoção do padrão de magreza.

Quais as teorias psicológicas que tentam explicar o que acontece com alguém com transtorno alimentar?

As teorias psicológicas tentam discutir e compreender como se dá a relação do ser humano com o alimento e a forma corporal, bem como de que forma isso poderia se relacionar com o modo pelo as anoréxicas pensam, sentem e se comportam.
De modo bem simples, poderíamos destacar a visão psicanalítica e a visão cognitivista a respeito dos transtornos alimentares, porque são as formas de psicoterapia maios utilizadas no tratamento individual ou em grupo dessas pacientes.
A visão psicanalítica se formou, a partir dos estudos e teorias de Sigmund Freud, o criador da Psicanálise, no início de século. Entre outras idéias, formulou que a causa da maioria dos problemas e sofrimentos psicológicos são conflitos, em geral entre os desejos do próprio indivíduo e os limites do ambiente e da sociedade. Anoréxicas e bulímicas passam, ao longo da vida, por diversas experiências de conflito e sofrimento psíquico, seja em aceitar a si próprias e às suas necessidades básicas (por exemplo, a de precisar de alimento), seja em relação às expectativas de outras pessoas, as quais buscam atender ( por exemplo, familiares). Contudo, para explicar por que problemas emocionais vão se refletir na alimentação, é preciso recordar outra das teorias de Freud, a respeito do desenvolvimento afetivos e sexual, que se inicia na infância. Ele dividiu em diversas etapas ou fases este desenvolvimento, no qual a criança vai descobrindo, em si mesma, fontes de sentimentos prazerosos e desprazerosos.

A primeira dessas etapas é justamente a chamada fase oral, na qual a criança, a partir do contato com o seio materno, associa a obtenção de alimento com o contato afetivo e o prazer. Obviamente, outros estudiosos modificam e ampliaram essas teorias. AO se entrar em contato com uma paciente anoréxica ou bulímica, percebe-se que o mais importante é que ela descubra qual é o significado (muitas vezes inconsciente e desconhecido para ela) do seu sintoma e como isso pode ser integrado e vivido de forma menos angustiante.
A visão cognitivista se baseia em uma outra teoria, a de que as cognições ou idéias do indivíduo influenciam a sua afetividade. No caso da Anorexia Nervosa e da bulimia nervosa, pessoas com esses tipos de problema teriam originalmente experiências que as fizeram pensar que somente se sentiriam melhor ou mais valorizadas se tivessem determinada aparência, não fossem obesas e para tanto tivessem que praticar dietas e comportamentos purgativos. Ademais, teriam erros de raciocínio ou “distorções cognitivas” que justificariam continuar mantendo esses comportamentos, como, por exemplo, “sou magra e estou bem”, “aquela comida vai me engordar, por isso nunca mais vou comê-la”, sem argumentos lógicos que justifiquem tais idéias.

Diagnósticos e características clínicas

O aparecimento da Anorexia Nervosa ocorre entre os 10 e 30 anos de idade. Os pacientes fora desta faixa etária não representam casos típicos e, portanto, seus diagnósticos devem ser questionados. Após os 13 anos de idade, a freqüência do aparecimento da condição aumenta rapidamente, sendo máxima aos 17 ou 18 anos de idade. Em cerca de 85% de todos os pacientes com Anorexia Nervosa o surgimento da doença dá- se entre os 13 e 20 anos, alguns, antes dos 10 anos, eram “enjoados” para comer ou tinham freqüentes problemas digestivos.
Os critérios de diagnóstico do DSM-IV para Anorexia Nervosa são estes:
Recusas a manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal adequado a idade e a altura (por exemplo, perda de peso e levando a manutenção do peso corporal abaixo de 85% do esperado; o fracasso é inteiro ganho de peso esperado durante o período de crescimento, levando a um peso corporal menor que 85% do esperado).
Medo intenso de ganhar peso ou de se tornar gordo, mesmo estando com peso abaixo do normal.
Perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo, influencia indevida do peso ou da forma do corpo sobre a auto- avaliação, ou negação do baixo peso corporal atual.
Nas mulheres pós- menarca, amenorréia, isto é, ausência de pelo menos 3 ciclos menstruais consecutivos. (Considera-se que uma mulher tenha amenorréia se seus períodos ocorrem apenas após a administração de hormônio, por exemplo estrógeno).

Características físicas:

Os pacientes geralmente chegam ao médico quando a perda de peso se torna aparente, o peso cai assustadoramente. Anoréxicas com 42 kg são consideradas de peso bom. Freqüentemente o peso chega a 36, 32, 28 kg ou menos.
A medida que a perda ponderal se aprofunda aparecem sinais físicos como hipotermia (temperatura abaixo de 35 C), edema (inchaço), bradicardia (coração bate mais lentamente), hipotensão (pressão arterial abaixo do normal), lanugo (pelos finos que recobrem a pele do rosto e outras partes do corpo), pele seca, intolerância ao frio, queda de cabelo, olhos fundos, envelhecimento precoce e outras alterações metabólicas.
Algumas pacientes chegam a atenção médica por causa da amenorréia que freqüentemente aparece antes de sua perda de peso ser perceptível.
Outras complicações médicas desse transtorno alimentar serão citadas logo abaixo:

Relacionadas a perda de peso:

Caquexia: Perda de gordura, massa muscular, metabolismo tireoídeo reduzido, dificuldades para manter a temperatura corporal básica.
Cardíaca: Perda do músculo cardíaco, coração pequeno, arritmia cardíaca, parada cardíaca.
Digestivos gastrintestinais: Inchação, constipação (queixas de intestino preso), dor abdominal .
Reprodutivas: Baixos níveis de hormônios luteinizante (LH) e hormônio folículo- estimulante (FSH).
Hematológicas: leucopenia (diminuição do número de leucócitos: diminuição da defesa do organismo a infecções).
Neuropsiquiátricas: Sentido de paladar anormal
Esqueléticas: Osteoporose (Conseqüência do baixo consumo e absorção de cálcio).
Endócrinas: Hipotireoidismo

Relacionadas a purgação (vômitos e uso de laxantes)


Digestivas- gastrintestinais: Inflamação e aumento das glândulas salivares e pancreáticas e aumento da amilase sérica, erosão esofágica e gástrica.
Dentárias: Erosão do esmalte dentário
Neuropsiquiátricas: Convulsões, fadiga e fraqueza.

Características psicológicas:

Surgimento da doença dá-se entre os 13 e 20 anos.
Meninas inteligentes, bonitas, perfeccionistas e espertas.
Existe uma preocupação em comer em público.
Enquanto fazem uma refeição tentam livrar-se do alimento colocando-o no guardanapo ou escondendo-o nos bolsos.
Cortam a carne em pedaços muito pequenos e levam muito tempo mexendo com a comida no prato.
Sentimento de inutilidade
Pensamento inflexível
Isolamento social (até mesmo namoro)
Expressão emocional demasiadamente refreadas
Sua auto- estima está associada ao grau de sua forma e peso corporais
A perda de peso é vista como uma conquista, é um sinal de auto- disciplina
E o ganho de peso é visto como um fracasso
Os indivíduos com estes transtornos até reconhecem que estão magros, mas negam as implicações de seu estado de desnutrição, ou até mesmo a morte.
A indução de vômitos, onde uma simples escova de dentes ou cabo de uma colher se tornam ótimos instrumentos para induzir o vômito (se não vomitarem se sentem sujas).
Abuso de laxantes e diuréticos que conduzem ao mórbido emagrecimento desejado.
Irritabilidade (pouco conversam)
Agressividade
Choro
Adoram cozinhar e servir comida para os outros, mas elas mesmas fazem exercícios físicos exageradamente
Acham que o tratamento é totalmente desnecessário

Transtornos mentais associados:

Transtornos depressivos tais como: humor deprimido, retraimento social, irritabilidade, insônia e interesse diminuído por sexo. Esses pacientes podem ter um quadro clínico e sintomático que satisfaz os critérios para um transtorno depressivo maior. Estes sintomas de perturbação de humor deve portanto ser reavaliados após uma reavaliação completa ou parcial do peso.
A depressão também é muito freqüente entre indivíduos com AN.
Transtornos Obsessivos Compulsivos: Pessoas com TOC sente-se aprisionadas por pensamentos e comportamentos que se repetem e que o próprio indivíduo considera absurdos, desagradáveis e impossíveis de fazer cessar.
Quando os indivíduos com AN apresentam obsessões e compulsões não relacionadas a alimentos, forma corporal ou peso, podem haver um diagnóstico conjunto e concomitante de transtornos obsessivo compulsivo que são relacionados quando não são relacionados com comida.


Alguns sinais e comportamentos de risco devem estar em observação constante para que a doença possa ser evitada. São eles:

- excesso de exercícios físicos;
- restrição de diversas comidas, principalmente as mais calóricas ou gordurosas;
- fadiga;
- desconforto com a presença da comida;
- hábitos alimentares diferentes, como cortar a comida em minúsculos pedaços;
- avaliação freqüente do próprio peso;
- culpa ou vergonha de comer;
- dores de cabeça;
- dificuldade de alimentação na frente de outras pessoas;
- depressão;
- irritabilidade;
- mudanças de humor constantes;
- inseguranças pessoais;
- busca por aprovação;
- perfeccionismo;
- a diminuição gradativa das atividades sociais e isolamento também é uma característica da anorexia, mas pode ser confundidad com a “Síndrome da Adolescência Normal”, que também relata comportamentos de isolamento em adolescentes.

Fontes: Duard e Brasil Escola

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Incrível habilidade com as mãos...

e muita sensibilidade musical...

Vadrum Meets the Barber of Seville (Drum Video)


Pensa em mim - Darvin



Inspiração dos meus sonhos não quero acordar
Quero ficar só contigo não vou poder voar
Por que parar pra refletir se meu reflexo é você
Aprendendo uma só vida, compartilhando prazer

Por que parece que na hora eu não vou agüentar
Se eu sempre tive força e nunca parei de lutar
Como num filme, no final tudo vai dar certo
Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto

Pensa em mim
Que eu tô pensando em você
E me diz
O que eu quero te dizer
Vem pra cá, pra eu ver que juntos estamos
E te falar
Mais uma vez que te amo

O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre
Intimidades, brincadeiras, só a gente entende
Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo:
Há muito tempo eu não crescia o que eu cresci contigo

Juntos no balanço da rede, sob o céu estrelado
Sempre acontece, o tempo pára quando eu tô do seu lado
A noite chega eu fecho os olhos e é você que eu vejo
Como eu queria estar contigo eu paro e faço um desejo

Pensa em mim
Que eu tô pensando em você
E me diz
O que eu quero te dizer
Vem pra cá, pra eu ver que juntos estamos
E te falar
Mais uma vez que te amo (4x)

Mais uma vez que te amo...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sabe o que é sinestesia?


Existem quatro tipos principais de sinestesia, que podem ser difíceis de separar ou podem ser encontrados juntos em uma única pessoa.


Sinestesia cor-grafema - as cores são associadas a números, palavras ou letras.
Sinestesia som-cor - os sons são associados a cores.
Sinestesia palavra-sabor - as palavras são associadas a sabores.
Sinestesia sabor-toque - os sabores são associados a sensações físicas.


Imagine-se lendo este texto e cada letra dele assume uma cor diferente diante de seus olhos, ou então ao olhar um belo por-do-sol com seus tons de alaranjado e vermelho, sentir o sabor de um doce. Estas são só algumas das manifestações da Sinestesia, uma condição neurológica especial do cérebro que interpreta de forma diversa os sinais vindos de nossos órgãos sensoriais, notadamente a visão.
Não é considerada uma doença ou defeito mental, apenas uma forma diferente do cérebro interpretar os sinais. No passado era considerada apenas o fruto de mentes muito criativas e inventivas, ou então pura loucura mesmo. Atualmente são objeto de muito estudo para ajudar-nos a compreender o funcionamento de nossos sentidos e sua interpretação no cérebro.

No cérebro de um sinestésico as cores têm propriedades que não podemos imaginar, por exemplo o vermelho pode ser sólido, o amarelo é brilhante, uma barra de chocolate lembra a cor púrpura e tem aroma de azul escuro. Em alguns casos o tato pode ser associado, como uma pancada no canto da mesa que remete à cor marrom ou o laranja da confusão.

Isto não são conceitos culturais como dizer que vermelho é quente e branco é paz. São percepções fisiológicas com respostas químicas cerebrais, são realmente percebidas desta forma e de uma maneira particular a cada caso.

A causa

Embora já seja aceita como uma condição real e não apenas imaginação exagerada, a causa da sinestesia é desconhecida. Algumas hipóteses já foram levantadas e compõem parte do campo de estudos do assunto:


Supõe-se que todos os sentidos são interpretados de forma separada e protegida em regiões distintas do cérebro. Na sinestesia haveria uma queda de uma ou mais destas barreiras, fazendo com que os sinais dos órgão sensoriais chegassem a mais de uma área interpretativa, gerando respostas fora do comum.
Todos nasceríamos com esta condição, desta forma o cérebro infantil seria sinestésico por definição mas nos primeiros meses ou anos de vida passaria por um processo de especialização que levaria à conformação convencional que conhecemos, os sinestésicos adultos continuariam com as funções sensoriais mescladas em algum nível.

Os sinais sensoriais chegam a várias áreas do cérebro mas algum tipo de “máscara” faz com que apenas alguns sejam filtrados e interpretados por determinados setores cerebrais. A sinestesia seria originada pela queda desta “máscara”.
Esta última hipótese tem base nos sintomas de quem é usuário de alucinógenos como LSD e mescalina cujos sintomas são semelhantes ao da sinestesia só que muito mais fortes e descontrolados.

Sinestesia vem do grego syn (união) e aisthesis (sensação)


Parece loucura

Sinestésicos podem se sentir ridicularizados. “A maioria das pessoas às quais explico os efeitos, me olham maravilhadas ou como se fosse louca.”, diz Carey uma das pacientes do estudo. “Especialmente amigos que possuem uma mente muito lógica. Eles ficam perplexos.”

Os efeitos podem ser dos mais variados, o tipo “projetor” vê as cores associadas a letras por exemplo no ar, diante de seus olhos. Já os “associativos” veriam estas cores apenas internamente, é o caso de Carey que diz que as cores piscam como flashes atrás do olho e em outros casos deslizam lentamente como a luz do sol sobre uma bolha de sabão.

Um terceiro grupo é chamado de “perceptual”, onde as percepções são associadas a estímulos como sons e objetos, como alguém que pode sentir o sabor de formas geométricas. Já o grupo “conceitual” é sensível a conceitos abstratos como o tempo, um caso em específico deste grupo é o de uma mulher que dizia perceber os meses do ano como uma fita que flutuava ao redor de seu corpo, cada um com uma cor. Diz ela: “O mês de fevereiro é verde claro e fica bem à minha frente.

E você?

Se achou menos maluco agora? Em todo caso, não recomendo experimentar um ponto de LSD só para ver como é o “barato” desta condição de “sentidos ampliados”. Alguns artistas e filósofos famosos foram, supostamente sinestésicos, talvez por isso tivessem uma percepção diferente de cores, sons e idéias.


Sinestesia e música


A vertente não patológica do fenómeno de sinestesia tem sido explorada na indústria audiovisual em videoclips musicais por exemplo, permitindo “ver” a música.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Conheça mais um componente do seu corpo





História do Sangue

A crença de que o sangue que dá e sustenta a vida também é capaz de salvá-la vem de tempos remotos. Entretanto, foram necessários séculos e séculos de estudos e pesquisas para a ciência descobrir sua real importância e dar a ele uso adequado. Até chegar esse dia, prevaleceram as práticas fundamentadas na intuição e no senso comum.

Conta-se que, na Grécia antiga, os nobres bebiam o sangue de gladiadores mortos na arena, a fim de obterem a cura de diversos males, entre eles a epilepsia.

Defendendo a sangria na cura de qualquer doença, o médico grego Galeno, reportando-se à teoria de Hipócrates, também concluiu pela existência de quatro humores no corpo humano: o sangue, a bile amarela, a bile negra e a fleuma.

Em 1492, no Século 15, para se curar de grave enfermidade, o papa Inocêncio VIII foi convencido a ingerir o sangue de três jovens que acabaram morrendo anêmicos, sem que se conseguisse restabelecer a saúde do pontífice.

As transfusões de sangue tiveram início no Século 17

Realizadas experimentalmente em animais, a primeira transfusão de sangue é atribuída a Richard Lower em demonstração realizada em Oxford, em 1665.

A primeira experiência em ser humano aconteceu dois anos mais tarde, em 1667, em Paris. Seu autor foi Jean Baptiste Denis, professor de filosofia e matemática em Montpellier e médico do rei Luis XIV. Tomando um tubo de prata, Denis infundiu um copo de sangue de carneiro em Antoine Mauroy, de 34 anos, doente mental que perambulava nu pelas ruas da cidade.
Conta-se que após resistir a duas transfusões, Mauroy teria falecido provavelmente em conseqüência da terceira.

Um fato curioso: as transfusões de sangue nessa época eram heterólogas, isto é, com sangue de animais de espécies diferentes. Denis defendia a prática argumentando que, ao contrário do humano, o sangue de animais estaria menos contaminado de vícios e paixões.
Considerada criminosa, a transfusão heteróloga foi proibida na Faculdade de Medicina de Paris e, posteriormente, na de Roma (Itália) e na Royal Society, da Inglaterra.

As transfusões com sangue humano datam do século 19

Embora proibidas, as experiências não foram de todo abandonadas. Em 1788 (Século 18), após tentativas fracassadas com transfusões heterólogas, Pontick e Landois obtiveram resultados positivos realizando transfusões homólogas (entre animais da mesma espécie), concluindo que elas poderiam ser benéficas e inclusive salvar vidas.

A primeira transfusão com sangue humano é atribuída a James Blundell, em 1818 que, após realizar com sucesso experimentos em animais, transfundiu sangue humano em mulheres com hemorragia pós-parto.

O leite e a transfusão braço-a-braço

Apesar do avanço que representava a transfusão homóloga, no final do Século 19, problemas relacionados à coagulação do sangue e a outras reações adversas continuavam a desafiar os cientistas. Para enfrentar a questão, chegou-se a utilizar leite e até sangue de cadáver em transfusões; porém, as experiências foram logo abandonadas. Paralelamente, desenvolveram-se equipamentos para a realização de transfusão indireta, além de técnicas cirúrgicas que permitissem a transfusão direta, utilizando-se a artéria do doador e a veia do receptor, procedimento que ficou conhecido como transfusão “braço-a-braço”.

Componentes do sangue



O sangue carreia nutrientes, gases e produtos do metabolismo das células. Até os dias de hoje não existe nenhum substituto para o sangue. Doadores são a única fonte de sangue para os pacientes que dele necessitam.

O sangue possui uma parte líquida denominada plasma e uma parte celular composta de glóbulos vermelhos ou hemácias, glóbulos brancos ou leucócitos e plaquetas. As células do sangue são produzidas na medula dos ossos, especialmente nos ossos chatos como vértebras, costelas e esterno. Essas células são essenciais para a vida, pois são responsáveis pelo transporte do oxigênio aos tecidos, pelo controle das infecções do organismo e por ajudar no controle de sangramento.

Uma unidade de sangue doada pode ser separada em: glóbulos vermelhos ou hemácias, plaquetas, plasma, e crioprecipitado (componentes não celulares).

Plasma
O plasma é a parte líquida do sangue. Sua função é transportar água e nutrientes para todos os tecidos do organismo. O plasma também contém sais minerais, proteínas relacionadas com a coagulação do sangue (fatores da coagulação) e com a defesa contra infecções (imunoglobulinas), hormônios, enzimas e as células do sangue.

Glóbulos vermelhos ou hemácias
As hemácias são células anucleadas e possuem a forma de um disco bicôncavo. Contêm no seu interior uma proteína chamada hemoglobina a qual é responsável pelo transporte do oxigênio do pulmão a todas as partes do organismo e do gás carbônico dos tecidos para os pulmões. A anemia resulta da alteração estrutural ou diminuição do número de glóbulos vermelhos ou da redução da quantidade de hemoglobina presente no seu interior.

Glóbulos brancos ou leucócitos
São os leucócitos as células de defesa do nosso organismo contra infecções. Eles possuem a capacidade de migrar do sangue para os tecidos e combater microorganismos que invadem o corpo. A diminuição do número de leucócitos ou a alteração da sua função deixa o organismo suscetível a múltiplas infecções.

Plaquetas
As plaquetas são pequenos fragmentos celulares presentes no sangue que contribuem para a parada do sangramento após um ferimento. Pacientes com diminuição do número de plaquetas ou que possuem plaquetas com função prejudicada têm risco aumentado de hemorragia.


Tipos de sangue




O sangue humano é classificado em grupos e subgrupos, sendo os mais importantes o ABO (A, B, AB e O) e o Rh(positivo e negativo).

No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns são o O e o A. Juntos eles abrangem 87% de nossa população. O grupo B contribui com 10% e o AB com apenas 3%.

O sangue O Negativo é conhecido como universal. Pode ser transfundido em qualquer pessoa. Mas apenas 9% dos brasileiros possuem esse tipo sanguíneo. É muito utilizado pelos hospitais pois é o sangue que salva em situações de emergência.

O O Positivo é o sangue mais utilizado no Brasil. O estoque de um hemocentro deve ter, no mínimo, 50% desse tipo sanguíneo.


O sangue é produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crânio e esterno. Nas crianças, também os ossos longos como o fêmur produzem sangue.


Uma pessoa normal possui cerca de cinco litros de sangue, representando até 7% de seu peso. Ele é vermelho-vivo nas artérias e vermelho-escuro nas veias. São 96500 km de veias e artérias.O sangue retirado do corpo coagula-se em seis minutos.Em um minuto o sangue circula por todo o corpo. Essa viagem fica mais rápida ao praticarmos exercícios físicos. Quase um litro de sangue passa pelo cérebro nesse período.




Para quem vive ao nível do mar, uma gota de sangue contém 5 milhões de glóbulos vermelhos (ou hemácias). Em habitantes de regiões mais altas, esse número aumenta para 7 milhões. Eles transportam o oxigênio da respiração pelo corpo. O organismo destrói perto de 1 trilhão de glóbulos vermelhos por dia.Nessa mesma gota, temos 9 mil glóbulos brancos (ou linfócitos). Eles formam o sistema imunológico, encarregado de defender o organismo contra os invasores. Existem ainda de 250 mil a 500 mil plaquetas sanguíneas. Ao ocorrer uma lesão num vaso, elas se juntam e constróem uma barreira para evitar a hemorragia.


Existem 10 bilhões de vasos capilares no corpo humano. É a esses vasos que os glóbulos vermelhos transferem o oxigênio que transportam para as outras células ao redor.



A temperatura do sangue no coração é de 38,8 graus. No fígado ela aumenta para quarenta graus.
A principal fábrica de sangue é a medula óssea. Produz duzentos mililitros de sangue por minuto.


A AORTA é a maior artéria do corpo. Mede cinco centímetros de diâmetro e distribui o sangue a todas as partes do coração. Já a CARÓTIDA é uma importantíssima artéria que leva o sangue até a cabeça.






Trinta curiosidades sobre sangue e transfusão




  1. A cada dois segundos, algum paciente necessita de transfusão de sangue no Brasil


  2. Cerca de 1 em cada 5 pessoas que são internadas no Hospital, necessitarão de transfusão de sangue durante o período em que permanecerem internadas


  3. Três é o número de vidas que são salvas com cada doação de sangue


  4. O sangue representa cerca de 7% do peso corporal de um indivíduo adulto


  5. Qualquer pessoa com boa saúde, entre 18 e 65 anos de idade e com mais de 50 kg de peso, pode ser um doador de sangue


  6. O volume total de sangue a ser doado não pode exceder 8 ml / kg de peso para as mulheres e 9 ml / kg de peso para os homens. O volume máximo admitido para uma doação é de 450 ml ± 50 ml, aos quais podem ser acrescidos de até 30 ml para realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis e normas técnicas


  7. A doação de sangue não engrossa nem afina o sangue


  8. Doando sangue você não ganha nem perde peso


  9. Mulheres podem doar sangue mesmo no período menstrual


  10. A doação de sangue não oferece ao doador nenhum risco de contrair doenças infecciosas. Portanto, você não corre risco de contrair AIDS ou Hepatite com a doação de sangue


  11. Cinco são as etapas para uma doação de sangue: cadastro (ou registro) do doador, triagem clínica (inclui teste de anemia, verificação da pressão arterial, batimentos cardíacos, peso, temperatura e questionário sobre sua saúde), voto de auto exclusão, doação propriamente dita e lanche pós doação


  12. Todo o processo de doação de sangue dura cerca de uma hora.


  13. O sangue doado é testado para seis doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e Doença de Chagas


  14. Plasma é a parte líquida do sangue e corresponde a cerca de 55% do seu volume. Os outros 45% do volume do sangue é representado pelas células: glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos


  15. Glóbulos vermelhos ou hemácias são células que têm a função de transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos e gás carbônico dos tecidos para os pulmões. São estas células que dão a cor vermelha ao sangue


  16. As plaquetas são pequenos fragmentos celulares cuja função é ajudar na interrupção de sangramentos


  17. Os glóbulos brancos ou leucócitos são células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções


  18. Todas as células do sangue são produzidas na medula dos ossos, principalmente nos ossos chatos


  19. Uma unidade de sangue total doado pode ser fracionado em: concentrado de hemácias, plasma e concentrado de plaquetas


  20. A duração de um concentrado de hemácias varia de 35 a 42 dias


  21. A duração de um concentrado de plaquetas é de apenas 5 dias


  22. A duração de uma unidade de plasma varia de 1 a 5 anos


  23. Aférese é um tipo especial de doação que permite a coleta de apenas um componente do sangue


  24. Pela técnica de aférese é possível doar separadamente plasma, plaquetas, leucócitos ou hemácias


  25. Mulheres representam menos de 40% dos doadores de sangue no Brasil


  26. De cada 10 candidatos à doação de sangue que comparecem na Fundação Pró-Sangue, 08 estão aptos para doar e dois estão temporária ou definitivamente inaptos para doar


  27. Anemia é a principal causa de inaptidão à doação de sangue na Pró-Sangue


  28. Para um homem, após uma doação de 450 ml de sangue: o plasma é reposto em 24 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 8 semanas


  29. Para uma mulher, após uma doação de 450 ml de sangue: o plasma é reposto em 24 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 12 semanas


  30. Ainda não há nenhum substituto para o sangue humano





Por que DOAR ?


A ciência avançou muito e fez várias descobertas. Mas ainda não foi encontrado um substituto para o sangue humano. Por isso, sempre que precisa de uma transfusão de sangue, a pessoa só pode contar com a solidariedade de outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro. Mas, para quem o recebe, esse gesto não é nada simples: vale a vida. Seja doador voluntário. Faz bem também para você. Porque a satisfação de salvar vidas é a maior recompensa.


Requisitos básicos para doação de sangue




  • Estar em boas condições de saúde.


  • Ter entre 18 e 65 anos.


  • Pesar no mínimo 50kg.


  • Estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).


  • Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira de


  • Trabalho e Previdência Social ou Passaporte).


  • Impedimentos temporários


  • Gripe: aguardar 7 dias.


  • Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.


  • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).


  • Ingestão de bebida alcoólica nas 4 horas que antecedem a doação.


  • Tatuagem nos últimos 12 meses.


  • Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis, como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou desconhecidos: aguardar 12 meses.


  • Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 6 meses. Quem morou, aguardar 3 anos.


  • Impedimentos definitivos


  • Hepatite após os 10 anos de idade.


  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue:


  • Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.


  • Uso de drogas ilícitas injetáveis.


  • Malária.


  • Respeitar os intervalos para doação


  • Homens 60 dias: até 4 doações por ano.
    Mulheres 90 dias: até 3 doações por ano.


    Na triagem de doadores, a Fundação Pró-Sangue obedece a normas nacionais e internacionais de segurança do sangue, do Ministério da Saúde, da Associação Americana e do Conselho Europeu de Bancos de Sangue. O alto rigor no cumprimento dessas normas visa oferecer proteção ao receptor e ao doador.

    Honestidade também salva vidas. Ao doar sangue, seja sincero na entrevista.


    Fonte: Fundação Pró Sangue

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Entenda o cilco menstrual


A menstruação é o final de uma série de eventos produzidos por hormônios dependentes uns dos outros e estimulados pelo hipotálamo, hipófise e ovário . Esses eventos determinam uma série de modificações fisiológicas no organismo que visam prepará-lo para o coito e a gravidez. O conjunto dessas modificações que se repetem periódica e temporariamente, inclusive a menstruação, é chamado de ciclo menstrual.

O hipotálamo, região do sistema nervoso central, que sofre ação de estímulos externos, realiza uma secreção intermitente de um hormônio chamado GnRH, o qual estimula a hipófise, glândula mestra do organismo, a produzir os hormônios LH e FSH, que por sua vez estimulam os ovários a fazerem o crescimento folicular e produzir os hormônios femininos, estrogênios e progesterona. Esses agem sobre todo o sistema genital, causando, por exemplo, o crescimento do endométrio, camada de glândulas que reveste o útero. É isso o que a mulher menstrua aproximadamente a cada 30 dias.

Dentro deste ciclo menstrual, o período fértil - ou período de ovulação - com maior possibilidade de gestação, ocorre 14 dias antes da data da próxima menstruação, com uma variação de três dias para mais e para menos. Exemplificando: se a próxima menstruação de uma mulher é prevista para o dia 31 de dezembro, e ela tem ciclos normalmente com intervalo de 30 dias, o período fértil está compreendido entre os dias 14 de dezembro e 20 de dezembro (três dias antes e três após 17 de dezembro).

As cólicas menstruais, quando ocorrem, geralmente se iniciam na segunda fase do ciclo menstrual, ou seja, após a ovulação. As alterações físicas e de humor, presentes na famosa TPM - Tensão Pré-Menstrual, também ocorrem nesse período. Normalmente decorrentes de alterações hormonais - como com a produção de progesterona pelo ovário e maior retenção de líquido pelo organismo - são tratadas com o uso de diuréticos, calmantes e medicamentos contra a cólica. Pacientes que fazem uso de anticoncepcionais tem uma tendência a não terem cólicas menstruais numa intensidade tão forte, pela falta da ovulação (efeito do anticoncepcional).


Fonte: Terra Mulher

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Você sabe o que é ONICOFAGIA ?



A onicofagia é o singular de hábito de roer unhas, é um dos hábitos mais comuns em que vemos em, crianças, jovens e adultos.

O hábito e a necessidade de roer ou até mesmo de comer as unhas, está ligado a um estado de psico-emocional de ansiedade ou seja, considerado como reflexo de desajustes emocionais.

A incidência diminui após os 16 anos de idade. Portanto, considerado normal entre as idades de 4 a 18 anos, devido a sua alta prevalência nesta faixa etária.

A causa do hábito ainda não se sabe. Porém, pessoas que roem unhas têm mais ansiedade do que aqueles que não têm a onicofagia, nenhuma diferença significativa em relacionar a onicofagia à ansiedade. Outros citam a tendência familiar devido, provavelmente, ao ato de imitação.

As conseqüências

O hábito de roer unhas pode provocar sérios problemas. Roer as unhas produz ferimentos que servem de porta de entrada para vírus como o HPV, causador de verrugas na pele.

Quem engole pedaços de unhas pode ter pequenas lesões no estômago ou no intestino. Um outro fator é, as mãos podem estar sujas e a pessoa acaba ingerindo germes.

Tratamento

De modo geral, a onicofagia não é um caso de se preocupar e, se não estimulado, com o tempo desaparece. Embora, se estiver associado a outros problemas, o quadro é mais complexo e precisará de ajuda especializada.

Veja alguns exemplos que ajudará a controlar a onicofagia:


Manter as unhas bem cortadas, evitando que as pontas mal aparadas sirvam de tentação para os roedores.
Mordedor de borrachas (Principalmente quando está assistindo filme, jogos, novelas, ect.)
Chicletes sem açúcar
Ocupar as mãos do indivíduo com atividades (trabalhos manuais ou instrumentos).




Os benefícios do bocejo



Pode parecer estranho, mas é isso mesmo! Bocejar ajuda a resfriar o cerebro e melhora a atenção.

Da próxima vez que alguém reclamar de um bocejo seu, pode responder: “bocejo, porque quero prestar mais atenção em você”. Segundo um grupo de psicólogos americanos, essa pode ser exatamente a função do ato de bocejar: resfriar o cérebro para melhorar a concentração. Assim sendo, em vez de preparar o corpo para dormir, o bocejo seria, na verdade, uma maneira de evitar o sono. A notícia foi divulgada no site da revista americana “New Scientist”.

Você já percebeu que o bocejo é contagioso? Já?

Mas talvés o que você não saiba é que agora cientistas descobriram que as pessoas gentis são mais suscetíveis à transmissão.

O psicólogo Steven Platek, da Universidade Drexel, na Filadélfia (EUA), e seus colegas da Universidade do Estado de Nova York mostraram um vídeo com uma pessoa bocejando a um grupo de 65 estudantes. Os que abriram a boca diante da tela apresentaram maior pontuação num teste psicológico medindo a empatia. Os estudantes imunes ao contágio eram, por outro lado, menos predispostos a reconhecer que um insulto pode ofender outra pessoa.


Fonte: Você Sabia?

Como reagimos ao parar de fumar






20 minutos - Pressão arterial e freqüência cardíaca voltam ao normal.
8 horas - (CO) e (O2) voltam ao normal.
24 horas - Começa a reduzir o risco de infarto agudo do miocárdio.
48 horas - Terminações nervosas começam a se regenerar.
72 horas - Respiração fica mais fácil (Brônquio relaxamento), aumenta a capacidade pulmonar.
2 a 3 meses - Aumenta e facilita a circulação sanguínea (Caminhar toma-se mais fácil).
1 a 9 meses - Diminuição da tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar, movimento ciliar brônquico volta ao normal, limpando os pulmões. Aumentando assim a capacidade física.
1 ano - O imenso risco de doenças cardíacas coronarianas, cai para metade de quando se era um fumante habitual.
5 anos - A possibilidade de desenvolver um câncer de pulmão cai pela metade. O risco de um derrame cerebral após 5/10 anos sem fumar - é o mesmo de quem nunca fumou, o risco de câncer de boca, garganta e esôfago também.
10 anos - A morte por câncer de pulmão toma-se similar a dos não fumantes. As células pré-cancerosas são substituídas. reduz-se a quase zero os riscos de câncer na boca, garganta, esôfago.

VOCÊ SABIA?

- A fumaça do cigarro contém Urânio, Plutônio, Tório e Polônio-210 (e mais outras 60 substâncias também radioativas). Fumar um maço de cigarros diariamente equivale aproximadamente, a uma radiografia por dia.

- Dois cowboys que faziam a propaganda do Malboro, ironicamente, morreram de Câncer do Pulmão.

- A nicotina presente no cigarro é utilizada como inseticida há, aproximadamente, 300 anos. Essa mesma nicotina que é tragada pêlos fumantes é a responsável pelo vício.

- Pesquisas atuais demonstraram que o vício causado pelo cigarro é semelhante ao vício causado por outras drogas, como cocaína ou heroína e que o abandono do cigarro é tão difícil quanto à das demais drogas.

- Quem nunca fumou ou não fuma há muito tempo, ao fumar apresenta os sintomas de uma intoxicação: tontura, náuseas, tosse, etc. Caso a pessoa insista em fumar esses sintomas desaparecem. Desse ponto em diante, o vício e todas as suas complicações são quase inevitáveis.

- A quantidade de cigarros ninados por dia é proporcional ao risco de se ter Câncer. Isso quer dizer que, se a pessoa fama de 1 a 9 cigarros diariamente, ela tem 5 vezes mais chance de ter Câncer do que um não-fumante, enquanto alguém que fama mais de 40 cigarros por dia tem uma chance 20 vezes maior que um não-fumante.

- Os fumantes passivos também têm chance de adquirir a doença, sendo que 25% a 46% das mulheres que morrem de câncer de pulmão e 13% a 37% dos homens não são fumantes, mas com certeza adquiriram a doença através da convivência com fumantes.

- 80 mil pessoas morrem no Brasil precocemente, a cada ano, em decorrência de doenças devidas ao tabagismo. Uma média de 10 pessoas por hora.

- 22 anos de vida é o que perdem as pessoas que fumam a vida toda, segundo cálculos da Organização Mundial de Saúde.

- 90% das mortes por câncer no pulmão são provocadas pelo fumo, que também é responsável por 85% das mortes por doenças pulmonares como enfisema.

- 25% das mortes provocadas por doenças coronarianas (infarto, por exemplo) e cérebrovasculares (como derrame) são provocadas pelo fumo.

ALGUMAS DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS CONTIDAS NOS CIGARROS

- Amônia (NH3): Produto usado em limpeza de azulejos. É corrosiva para o nariz e para os olhos. Vicia. Facilita a absorção de nicotina pelo organismo.

- Propilenogoglicol (CaHgO2): Usado em desodorantes. Faz a nicotina chegar ao cérebro. Também utilizado como umectante para hidratar o tabaco.

- Acetato de chumbo [PB (CH3CO2)2]: Presente na fórmula de tinturas para cabelo, como o Grecin 2000. Cancerígeno e cumulativo no organismo. Banido da gasolina.

- Formol (CHzO): Conservante de cadáver. Nos vivos, provoca câncer no pulmão, problemas respiratórios e gastrintestinais.

- Pólvora: Libera partículas cancerígenas quando queimada. Facilita a combustão do cigarro e a produção de uma fumaça suave. Provoca tosse, falta de ar e irritação das vias respiratórias.

- Methoprene: Inseticida usado em antipulgas. Provoca irritações na pele e lesões no aparelho respiratório.

- Cádmio (Cd): Usado em pilhas e baterias. Metal altamente tóxico e cumulativo no organismo. Causa danos nos rins e no cérebro. Corrói o trato respiratório, provoca perda de olfato e edema pulmonar. Leva até 20 anos para ser expelido.

- Naftalina (C1OH8): É usado para matar baratas. Gás venenoso sintetizado em forma de bolinhas. Provoca tosse, irritação na garganta, náuseas, transtornos gastrintestinais e anemia.

- Fósforo (P4 ou P6): Usado na preparação de veneno para ratos, como o Racumin.

- Acetona (C3H6O): Usado em removedor de esmalte. Entorpecente e inflamável. Irrita a pele e a garganta, dá dor de cabeça e tontura.

- Terebintina: Usado para diluir tintas a óleo e limpar pincéis. Tóxico extraído de resina de pinheiros. A inalação irrita olhos, rins e mucosas. Pode provocar vertigem, desmaios e danos ao sistema nervoso.

- Xileno (C8H10): Presente em tintas de caneta. Inflamável e cancerígeno. A inalação irrita olhos, causa tontura, dor de cabeça e perda de consciência.

- Butano (C4H10): Gás de cozinha. Mortífero e altamente inflamável. Quando inalado, substitui o oxigênio no pulmão e é bombeado para o sangue. Causa falta de ar, problemas de visão e coriza.

Fonte: Você Sabia?

Como seu corpo reage aos refrigerantes


Primeiros 10 minutos: 10 colheres-de-chá de açúcar batem no seu corpo, o que significa: 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo porque o ácido fosfórico corta o gosto.

Passados 20 minutos: o nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura. (É muito para esse momento em particular.)

Passados 40 minutos: a absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

Passados 45 minutos: o corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como a heroína.)

Passados 50 minutos: o ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.

Passados 60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, dos quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa, você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas que farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes. Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!

Você tem dores nas costas ?



Pode ser estresse

Uma rotina de trabalho estressante pode ser a causa da dor nas costas de muita gente.

Um estudo da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, mostra que as pessoas estressadas acabam usando os músculos errados na hora de pegar alguns objetos.

Se essa pessoa for levantar algo pesado, pode acabar com uma dor nas costas.

Além disso, os pesquisadores acreditam que algumas pessoas com certos tipos de personalidade têm maior tendência a dores nas costas.

Esse é o caso das pessoas mais introvertidas - descoberta que deixou intrigados os cientistas.

O estresse é um conjunto de sintomas físicos, emocionais e mentais decorrentes de uma vida cheia de pressões, preocupações e ansiedades.

Tensão nervosa, instabilidade emocional e dores musculares são alguns sintomas entre os vários sintomas da pessoa estressada. Com o prolongamento do estado de estresse há o aparecimento de diversos sintomas, que no início podem passar desapercebidos, mas com o decorrer do tempo vão se tornando evidentes, tais como: pressão alta, problemas digestivos, alterações no ciclo menstrual, tensão pré-menstrual, frigidez, dor de cabeça, azia, queda de cabelo, irritações na pele, gripes frequentes, gastrite, hipersensibilidade emotiva e tensões musculares que podem levar a dores nas costas, ombros e pescoço.

Cada pessoa reage diferentemente ao estresse, que varia conforme o nosso equilíbrio emocional e afetivo, auto-estima, maturidade e a maneira como lidamos com a vida. Em vista disso, as consequências do estresse em algumas pessoas podem ser temporárias e passageiras e em outras, mais intensas e duradouras, levando a problemas crônicos de saúde.

Você sabia que dor nas costas é uma das principais causas de aposentadoria por invalidez?

Saiba mais sobre o assunto em:


Saude vida online
Dor nas costas
Virtual

Fonte: Você Sabia?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Curiosidades do Corpo Humano

Porque soluçamos?



O soluço é resultado de uma contração involuntária do diafragma, um fino músculo que separa o tórax do abdômen e que, juntamente com os músculos intercostais externos, é responsável pelo controle da respiração. Seus movimentos de contração e relaxamento permitem que inspiremos e expiremos o ar e são controlados pelo nervo frênico, situado logo acima do estômago. Os incômodos do soluço surgem a partir de uma irritação do nervo frênico, cujas causas podem ser diversas (distensão gástrica pela ingestão de bebidas com gás, deglutição de ar ou alimentação em grande volume; mudanças súbitas da temperatura de alimentos ingeridos; modificações da temperatura corporal, como sauna seguida de ducha gelada; ingestão de bebidas alcoólicas; ou até mesmo gargalhadas). Quando ele fica ou sensibilizado, envia uma mensagem para o diafragma se contrair, o que dispara o soluço.

O característico barulhinho "hic, hic" surge quando ocorre fechamento súbito da glote (abertura superior da laringe, onde se localizam as cordas vocais), produzindo vibração nas cordas vocais.


Susto pode curar o soluço? Por que?




Pode sim. Quando levamos um susto, provocamos uma forte inspiração, levando a um aumento do volume de ar nos pulmões. Os pulmões pressionam o diafragma, fazendo com que ele se estique e volte a funcionar normalmente. Mas existem maneiras menos drásticas que também funcionam: tomar um copo d'água com nariz tampado ou inspirar e segurar o ar por alguns instantes.



Como acontece o reflexo da tosse?





Os brônquios e a traquéia são tão sensíveis a um toque leve, que quantidades mínimas de material estranho ou substâncias que causam irritação iniciam o reflexo da tosse. Impulsos nervosos aferentes passam das vias respiratórias (principalmente pelo nervo vago) ao bulbo (medula oblonga), onde uma seqüência automática de eventos é disparada por circuitos neuronais locais, causando os seguintes efeitos:

- inspiração de até 2,5 litros de ar;

- fechamento da epiglote e das cordas vocais para aprisionar o ar no interior dos pulmões;

- contração forte dos músculos abdominais e dos músculos intercostais internos, empurrando o diafragma e provocando aumento rápido de pressão nos pulmões (de 100 mmHg ou mais);

- abertura súbita das cordas vocais e da epiglote e liberação do ar dos pulmões sob alta pressão.

Desta forma, o ar que é expelido de forma explosiva dos pulmões para o exterior se move tão rapidamente que carrega consigo qualquer material estranho que esteja presente nos brônquios e na traquéia.



Como acontece o reflexo do espirro?





O reflexo do espirro é muito parecido com o reflexo da tosse, exceto pelo fato de se aplicar às vias nasais, ao invés das vias respiratórias inferiores: o estímulo que inicia o reflexo do espirro é a irritação das vias nasais. Impulsos aferentes passam do quinto par de nervo craniano ao bulbo, onde o reflexo é disparado. Uma série de reações semelhantes às do reflexo da tosse acontece, grandes quantidades de ar passam rapidamente pelo nariz, ajudando, assim, a limpar as vias nasais.

Você sabia que:

- o ar que sai das narinas durante o espirro atinge em média 150 Km/hora?

- ao espirrarmos espalhamos aproximadamente 40 mil gotículas de saliva?

Pois é, por isto o espirro é uma excelente fonte de transmissão de doenças respiratórias.


Porque é impossível espirrar de olhos abertos?




Esclarecendo o mito: não é porque os olhos podem sair da órbita que os fechamos ao espirrar!

Quando uma partícula estranha entra no corpo pelas vias nasais, estimula os receptores locais que, por meio do nervo trigêmio (que coordena os movimentos da face), avisam o tronco encefálico que é hora de entrar em ação.

Ao receber a mensagem, o tronco encefálico reage imediatamente à invasão, gerando uma série de impulso motores que contraem o abdômen, o tórax e o diafragma, até chegar ao nervo facial.

Os reflexos que chegam ao nervo facial também desencadeiam movimentos para expulsar a partícula estranha. Essas contrações atingem diversos músculos da face, incluindo o músculo orbicular, que controla o abrir e o fechar dos olhos. Como resultado de todo esse esforço, fechamos os olhos.

Fonte:
SóBiologia

domingo, 10 de maio de 2009

I Dreamed a Dream - Susan Boyle



I dreamed a dream

I dreamed a dream in time gone by
When hopes were high and life worth living,
I dreamed that love would never die
I dreamed that God would be forgiving

Then I was young and unafraid,
When dreams were made and used and wasted
There was no ransom to be payed,
No song unsung, no wine untasted

But the tigers come at night,
With their voices soft as thunder,
As they tear your hope apart
As they turn your dreams to shame

And still I dreamed he'd come to me
And we would live the years together,
But there are dreams that cannot be
And there are storms we cannot weather

I had a dream my life would be
So different from this hell I'm living
So different now from what it seemed
Now life has killed the dream I dreamed

sábado, 9 de maio de 2009




Se se morre de amor - Gonçalves Dias




Se se morre de amor! – Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n’alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!

Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d’amor arrebentar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro

Clarão, que as luzes ao morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D’amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, té capaz de crimes!
Compreender o infinito, a imensidade
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D’aves, flores,murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!

Amar, é não saber, não ter coragem
Pra dizer que o amor que em nós sentimos;
Temer qu’olhos profanos nos devassem
O templo onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis d’lusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!

Feliz Dia das Mães

No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo.
(Rajneesh)

_________FELIZ DI____________FELIZ DIA
______FELIZ DIA DAS _______FELIZ DIA DAS MÃ
____FELIZ DIA DAS MÃESF___FELIZ DIA DAS MÃESF
___FELIZ DIA DAS MÃESFELIZ DIA DAS _______FELI
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______FELIZ DIA DAS MÃESFELIZ DIA DAS MÃESF
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____________FELIZ DIA DAS MÃESFELIZ D
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___________________FELIZ DIA
_____________________FELIZ
______________________FELI
_______________________FE

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Soneto de Fidelidade - Vinícius de Morais




De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

Punção Venosa Periférica - Abocath


MATERIAL:

- Um par de luvas de procedimento;

- Uma seringa de 10 mL com ABD;

- Um infusor duas vias;

- Um garrote;

- Bolas de algodão embebidas em solução anti-séptica ( PVPI alcoólico ou álcool à 70%);

- Fita adesiva ( esparadrapo, micropore ou curativo transparente);

- Uma bandeja ou uma cuba rim;

- Cânula sobre agulha números 18, 20, 22 ou 24;

Observação: Escolher um número da cânula sobre agulha adequado para o calibre da veia.


PROCEDIMENTOS:

A técnica de punção é a anterior, com angulação de 15º e agulha com bisel para cima.

- Ao penetrar no interior da veia, veremos que reflui sangue no dispositivo transparente (canhão) do abocath.
- Segura-se o mandril e empurra-se o cateter para o interior da veia até fique complemente introduzido.
- Retira-se o mandril, comprimindo-se a ponta do catéter, sobre a pele, impedindo ou diminuido o refluxo de sangue;
- Conecta-se ao equipo de soro através de uma torneira de 3 vias ou similar.
- Após a punção, deve ser feito o teste de refluxo, para evidenciar que realmente o cateter está no interior do vaso e, então, inicia-se o gotejamento do soro e fixação do acesso.

VENÓCLISE



Tipos de Dispositivis Intravenosos


Fonte: PDAMED e Blog Enfermagem

Punção Venosa Periférica - Scalp


MATERIAL:

- Um par de luvas de procedimento;

- Uma seringa de 10 mL com ABD;

- Um garrote;

- Bolas de algodão embebidas em solução anti-séptica ( PVPI alcoólico ou álcool à 70%);

- Fita adesiva ( esparadrapo, micropore ou curativo transparente);

- Uma bandeja ou uma cuba rim;

- Cateter periférico tipo Scalp números 19, 21, 23, 25 e 27;

Observação: Escolher um número de Scalp adequado para o calibre da veia.


PROCEDIMENTO:

1. Lavar as mãos;

2. Desinfetar o garrote com álcool à 70%;

3. Reunir o material e levar para a unidade do paciente;

4. Explicar o procedimento ao paciente e solicitar a sua colaboração;

5. Calçar as luvas de procedimento;

6. Conectar a seringa com ABD ao Scalp e preencher o circuito;

7. Escolher o local de inserção do Scalp, priorizando inicialmente os membros superiores e os locais mais distais do braço, o que permitirá punções sucessivas acima do local escolhido. É importante também livrar as articulações;

8. Garrotear o membro superior escolhido sempre de 15 a 20 cm acima do local de inserção do Scalp;

9. Apalpar a veia com o dedo indicador. Em caso de dificuldade, solicitar ao paciente que coloque o braço em posição pendente e que abra e feche a mão algumas vezes, procedimento que visa aumentar o enchimento capilar.

10. Realizar a anti-sepsia do local escolhido, usando PVPI alcoólico ou álcool a 70%, partindo da porção distal do braço ou de baixo para cima, sempre no mesmo sentido;

11. Aguardar a ação do anti-séptico antes de realizar a punção;

12. Fixar a veia com o polegar livre, na porção distal ao ponto de inserção do Scalp;

13. Colocar o bisel da agulha voltado para cima e segurar de forma a unir as abas do suporte;

14. Introduzir a agulha em um ângulo de 45 graus, após penetrar a pele, diminuir o ângulo e progredir em direção à veia diminuindo a angulação até que a agulha fique paralela à pele. Introduzir completamente a agulha e observar a presença de retorno venoso.

15. Utilizar uma das mãos para fixar a posição do Scalp enquanto a outra testa o refluxo de sangue, ao puxar o êmbolo da seringa;

16. Soltar o garrote após ter certeza de que a agulha está na veia, observando o refluxo sangüíneo;

17. Fixar o Scalp com esparadrapo ou micropore, deixando livre o local de conexão para um equipo ou adaptador;

18. Anotar no próprio esparadrapo fixado: data, número do Scalp e nome do profissional que realizou o procedimento;

19. Posicionar o paciente confortavelmente;

20. Deixar a unidade em ordem;

21. Registrar o procedimento no prontuário do paciente.


Tipos de Dispositivos Intravenosos






quinta-feira, 7 de maio de 2009

Soneto de Separação - Vinícius de Morais



De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente

terça-feira, 5 de maio de 2009

Gripe Suína - Gipe A







O que é gripe suína?
Como as pessoas, os porcos podem pegar influenza (gripe), mas os vírus que os atacam não são os mesmos que adoecem os seres humanos. Gripe suína, geralmente, não afeta as pessoas, e os raros casos que aconteceram no passado foram com pessoas que tiveram contato direto com suínos.

Porém, o surto atual de gripe suína é diferente. É causada por um novo vírus da gripe suína (H1N1), uma espécie de mutação que se propagou a partir de pessoa para pessoa, e isso está acontecendo entre quem não teve qualquer contato com suínos.

Quais são os sintomas da gripe suína?
Os sintomas da gripe suína são semelhantes aos de uma gripe comum, e incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dores de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas infectadas têm relatado diarréia e vômitos.

Estes sinais podem também ser causados por muitas outras doenças, logo, apenas a análise dos sintomas não podem diagnosticar a gripe suína, apenas exames laboratoriais.

A gripe suína é uma doença grave?
Os casos de gripe suína estão bastante variados. Enquanto no México pessoas morreram ou estão em estado grave, alguns casos nos Estados Unidos são de gravidade média.

Mas isso pode mudar. O vírus pode se transformar, e se tornar mais ou menos perigoso.

Cientistas estão atentos, analisando o vírus para tentar prever o que irá acontecer futuramente, mas especialistas advertem que é difícil prever quando e como o vírus da gripe irá mudar.

O que uma pessoa que suspeita estar com gripe suína deve fazer? Quando deve marcar uma consulta médica?
Quem está com sintomas da gripe suína deve ficar em casa, e, quando tossir ou assoar o nariz, cobrir a boca e o nariz com um lenço. Após descartar o lenço, deve lavar as mãos cuidadosamente. Essas medidas podem prevenir a propagação da doença.

Consultas médicas devem ser marcadas o mais rápido possível por quem apresenta sintomas, principalmente se a pessoa esteve recentemente em alguma área de risco, como o México, por exemplo.

O médico não pode determinar se uma pessoa está ou não com gripe suína apenas observando sintomas, mas ele está habilitado para realizar exames laboratoriais que serão enviados para departamentos de saúde aptos para detectar a doença.

Como a gripe suína se espalha? Através do ar?
O novo vírus da gripe suína aparentemente se espalha de maneira semelhante à gripe comum. Você pode se contaminar entrando em contato direto com uma pessoa doente ou após coçar os olhos, boca e nariz depois de tocar algum objeto que ela tocou recentemente, por exemplo. Por isso, lavar as mãos deve se tornar um hábito, mesmo entre quem não está doente.

Pessoas infectadas podem começar a propagar o vírus um dia após o aparecimento dos sintomas, e por sete dias após ficar doente, de acordo com o Centers for Disease Control (CDC).

O vírus da gripe suína pode se espalhar pelo ar se uma pessoa infectada tossir ou espirrar sem cobrir o nariz e a boca.

Como a gripe suína é tratada?
O novo vírus da gripe suína é sensível às substâncias fosfato de oseltamivir e zanamivir. O CDC informou que medicamentos para prevenir ou tratar a gripe suína são mais eficazes quando tomados dentro das primeiras 48 horas em que os sintomas foram percebidos. Mas nem todos necessitam desses medicamentos, muitas das primeiras pessoas nos Estados Unidos com casos confirmados de gripe suína se recuperaran sem tratamento. O Department of Homeland Security liberou 25% do seu estoque de medicamentos que combatem a gripe suína.

Especialistas de saúde têm solicitado que as pessoas não façam estoques dessas substâncias e não se auto-mediquem.

Existe uma vacina que combate a gripe suína?
Não existe.Mas a Organização Mundial de Saúde está pesquisando sobre o vírus, para que uma vacina possa ser elaborada. É um lento processo que pode durar meses.

Nesse momento, está sendo realizada no Brasil a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe (que irá até o dia 8 de maio), direcionada à população com mais de 60 anos. Porém, essa vacina destina-se somente à proteção contra a gripe comum e não protege contra a gripe suína.

É arriscado comer carne de porco?
Não. A carne de porco não pode transmitir gripe suína, já que a alta temperatura necessária para preparar o alimento mata o vírus.

O que eu posso fazer para me informar?
Acompanhe o que está acontecendo na sua cidade, no seu país, e no mundo.

Departamentos de saúde de onde você vive, e de outros lugares, estão sempre disponibilizando informações importantes a respeito da gripe suína, e do quanto a doença está se propagando. Você também pode ligar para o Disque Saúde - 0800 61 1997, a Central de Teleatendimento do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, para receber informações sobre doenças e registrar reclamações, denúncias e sugestões.

Não entre em pânico, mas tenha em mente que medidas preventivas são sempre úteis.

Quais as medidas de prevenção ao se visitar áreas afetadas?
-Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência nas áreas afetadas. Substituir sempre que necessário.
-Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
-Evitar locais com aglomeração de pessoas.



-Evitar o contato direto com pessoas doentes.
-Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
-Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
-Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar.
-Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
-Não usar medicamentos sem orientação médica
-Já existiram surtos anteriores de gripe suína?
Sim. Houve um surto gripe suína em Fort Dix, Nova Jersey, em 1976, entre militares. Durou cerca de um mês e desapareceu misteriosamente, tal como apareceu. Uma pessoa morreu entre as 240 que foram infectadas.

A gripe suína que se espalhou em Fort Dix foi um tipo da H1N1. Essa variação também foi responsável pela catastrófica pandemia de 1918-1919, que resultou em milhões de mortes.

Existe a possibilidade de ocorrer outra pandemia?
A Organização Mundial da Saúde não declarou a gripe suína como uma pandemia. Primeiro, o vírus precisa ser estudado, para que possa ser melhor compreendido e combatido.

E é necessária mais do que uma nova propagação do vírus entre os humanos para que seja considerada uma pandemia. O vírus tem de ser capaz de se difundir geograficamente, de forma eficaz a partir de uma pessoa para outra, e a transmissão tem de ser mantida ao longo do tempo.

Já lavou as suas mãos hoje?


O simples gesto de lavar as mãos pode salvar a vida de um milhão de crianças por ano no mundo, segundo a Unicef.
A cada dia no mundo, 5 mil crianças com menos de cinco anos morrem de doenças diarréicas. "A metade destas mortes pode ser evitada se as crianças desenvolverem o hábito de lavar as mãos com sabão, antes do almoço e depois de ir ao banheiro", disse a porta voz da Unicef em Genebra.

Nesta terça-feira (05), comemora-se o Dia Mundial de Lavagem das Mãos, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como parte da campanha Uma assistência limpa é uma assistência mais segura. a campanha pretende reduzir as infecções relacionadas à assistência aos pacientes em hospitais e serviços de saúde, mas é uma prática que deve ser adotada por todos, não só profissionais da área.

De acordo com a OMS, as seguintes atividades contribuem para que os profissionais possam também difundir a higienização das mãos:

-Desenvolver atividades próprias relacionadas ao evento global da OMS.
-Juntar-se à crescente rede de provedores de cuidados de saúde empenhada em melhorar a higienização das mãos.
-Promover e utilizar "Os 5 momentos para a higienização das mãos", conforme elucida a figura abaixo.







HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

As mãos são a nossa principal ferramenta, pois são elas as executoras das nossas atividades.
À medida que tocamos nos objetos e nos pacientes entramos em contato com uma enorme quantidade de microrganismos. Estes germes aderidos em nossas mãos são repassados
para outros objetos e pacientes, assim como podemos transferí-los para outras partes do nosso corpo, como os olhos e nariz ao nos coçarmos. Somente a lavagem das mãos com água e sabão irá remover estes microorganismos adquiridos e evitar a transferência de microrganismos para outras superfícies. Para aprofundar os conhecimentos vamos ver como é formada a microbiota da nossa pele.


MICROBIOLOGIA DA PELE

-
Flora residente

Formada por microrganismos que vivem (colonizam) na pele, nas mãos, estes se localizam em maior quantidade em torno e sob as unhas e entre os dedos. Também são encontradas nas camadas externas da pele, fendas e folículos pilosos. Por isso, a importância de mantermos as unhas curtas e evitar o uso de anéis. Os microrganismos da flora residente não são facilmente removíveis, entretando são inativados por antissépticos (álcool, clorexidina, iodóforos).
As bactérias mais comumente encontradas são as Gram-positivas (Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Estreptococossp). A flora residente é de baixa virulência e raramente causa infecção, contudo pode ocasionar infecções sistêmicas em pacientes imunodeprimidos e após procedimentos invasivos.

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Flora transitória

É adquirida no contato com pacientes e superfícies contaminadas. Os microrganismos que a compõem permanecem na pele por certo período podendo ser transferidos ou eliminados com a lavagem das mãos. Suas bactérias são mais fáceis de serem removidas, pois se encontram na superfície da pele, junto a gorduras e sujidades. Esta flora bacteriana é eliminada com água e sabão neutro.
A flora transitória das mãos é composta pelos microrganismos freqüentemente responsáveis pelas infecções hospitalares:as bactérias Gram-negativas (Pseudomonas sp, Acinetobacter sp, Klebsiella sp), o que bem demonstra a importância das mãos
como veículo de transmissão.

Fonte: OMS e Kavo

A Lavagem das Mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda a população.