sexta-feira, 8 de maio de 2009

Soneto de Fidelidade - Vinícius de Morais




De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

Punção Venosa Periférica - Abocath


MATERIAL:

- Um par de luvas de procedimento;

- Uma seringa de 10 mL com ABD;

- Um infusor duas vias;

- Um garrote;

- Bolas de algodão embebidas em solução anti-séptica ( PVPI alcoólico ou álcool à 70%);

- Fita adesiva ( esparadrapo, micropore ou curativo transparente);

- Uma bandeja ou uma cuba rim;

- Cânula sobre agulha números 18, 20, 22 ou 24;

Observação: Escolher um número da cânula sobre agulha adequado para o calibre da veia.


PROCEDIMENTOS:

A técnica de punção é a anterior, com angulação de 15º e agulha com bisel para cima.

- Ao penetrar no interior da veia, veremos que reflui sangue no dispositivo transparente (canhão) do abocath.
- Segura-se o mandril e empurra-se o cateter para o interior da veia até fique complemente introduzido.
- Retira-se o mandril, comprimindo-se a ponta do catéter, sobre a pele, impedindo ou diminuido o refluxo de sangue;
- Conecta-se ao equipo de soro através de uma torneira de 3 vias ou similar.
- Após a punção, deve ser feito o teste de refluxo, para evidenciar que realmente o cateter está no interior do vaso e, então, inicia-se o gotejamento do soro e fixação do acesso.

VENÓCLISE



Tipos de Dispositivis Intravenosos


Fonte: PDAMED e Blog Enfermagem

Punção Venosa Periférica - Scalp


MATERIAL:

- Um par de luvas de procedimento;

- Uma seringa de 10 mL com ABD;

- Um garrote;

- Bolas de algodão embebidas em solução anti-séptica ( PVPI alcoólico ou álcool à 70%);

- Fita adesiva ( esparadrapo, micropore ou curativo transparente);

- Uma bandeja ou uma cuba rim;

- Cateter periférico tipo Scalp números 19, 21, 23, 25 e 27;

Observação: Escolher um número de Scalp adequado para o calibre da veia.


PROCEDIMENTO:

1. Lavar as mãos;

2. Desinfetar o garrote com álcool à 70%;

3. Reunir o material e levar para a unidade do paciente;

4. Explicar o procedimento ao paciente e solicitar a sua colaboração;

5. Calçar as luvas de procedimento;

6. Conectar a seringa com ABD ao Scalp e preencher o circuito;

7. Escolher o local de inserção do Scalp, priorizando inicialmente os membros superiores e os locais mais distais do braço, o que permitirá punções sucessivas acima do local escolhido. É importante também livrar as articulações;

8. Garrotear o membro superior escolhido sempre de 15 a 20 cm acima do local de inserção do Scalp;

9. Apalpar a veia com o dedo indicador. Em caso de dificuldade, solicitar ao paciente que coloque o braço em posição pendente e que abra e feche a mão algumas vezes, procedimento que visa aumentar o enchimento capilar.

10. Realizar a anti-sepsia do local escolhido, usando PVPI alcoólico ou álcool a 70%, partindo da porção distal do braço ou de baixo para cima, sempre no mesmo sentido;

11. Aguardar a ação do anti-séptico antes de realizar a punção;

12. Fixar a veia com o polegar livre, na porção distal ao ponto de inserção do Scalp;

13. Colocar o bisel da agulha voltado para cima e segurar de forma a unir as abas do suporte;

14. Introduzir a agulha em um ângulo de 45 graus, após penetrar a pele, diminuir o ângulo e progredir em direção à veia diminuindo a angulação até que a agulha fique paralela à pele. Introduzir completamente a agulha e observar a presença de retorno venoso.

15. Utilizar uma das mãos para fixar a posição do Scalp enquanto a outra testa o refluxo de sangue, ao puxar o êmbolo da seringa;

16. Soltar o garrote após ter certeza de que a agulha está na veia, observando o refluxo sangüíneo;

17. Fixar o Scalp com esparadrapo ou micropore, deixando livre o local de conexão para um equipo ou adaptador;

18. Anotar no próprio esparadrapo fixado: data, número do Scalp e nome do profissional que realizou o procedimento;

19. Posicionar o paciente confortavelmente;

20. Deixar a unidade em ordem;

21. Registrar o procedimento no prontuário do paciente.


Tipos de Dispositivos Intravenosos