sábado, 29 de agosto de 2009

Tá pensando em tomar anabolizante? Pense duas vezes!!!



Os esteróides anabolizantes são um grupo de hormônios ligados aos androgênios, os hormônios masculinos. São usados para melhorar a performance atlética e estimular o ganho de massa muscular.

O androgênio natural produzido pelo nosso organismo é a testosterona, responsável pela maior massa muscular, pela característica distribuição de pêlos e pela voz mais grossa do sexo masculino. Os hormônios masculinos são produzidos nos testículos e na supra-renal.

Muitos atletas e frequentadores de academia têm feito uso de androgênios sintéticos visando aumento de performance competitiva e aumento de massa muscular para fins estéticos.

Entre os mais comum podemos citar a Nandrolona (Deca Durabolin), estanozolol (Winstrol), androstenediona (Andro)*, dehidroepiandrosterona (DHEA)*, Oxandrolona (Anavar), Oximetolona (Anadrol-50 ), dihidrotestosterona (DHT) e a metiltestosterona.

* Parecem não oferecer real ganho de massa muscular

Os androgênios são usados na medicina desde a década de 30 e até hoje apresentam muitas finalidades na área médica, como no tratamento da caquexia em doentes com câncer e HIV, nos jovens com atraso de puberdade, no hipogonadismo, na andropausa, etc...

Desde 2002 surgiu uma nova classe de esteróides anabolizantes sintéticos, chamados de "designer steroids", voltados exclusivamente para atletas, já que foram desenhados para não serem detectados nos exames anti-doping. São drogas não testadas em estudos clínicos e não aprovadas para uso médico. São a classe mais perigosa de anabolizantes uma vez que não havendo trabalhos científicos sobre seus riscos e efeitos, os usuários acabam sendo as próprias cobaias.

Os mais famosos são:
Tetrahidrogestrinona (THG)
Desoximetiltestosterona (Madol)
Norboletona (Genabol)



Efeitos colaterias dos anabolizantes



- Testículos




Diminuem a função dos testículos levando a supressão da produção de testosterona natural, reduzindo a produção de espermatozóides e causando sua atrofia (diminuição de tamanho).

- Ginecomastia




É o termo usado para o aparecimento de mamas nos homens. Normalmente a testosterona é convertida em parte para o hormônio feminino estradiol. Quando se toma grandes quantidades de testosterona, grandes quantidades viram estradiol e estimulam o desenvolvimento de mamas. Nem todos os esteróides anabolizantes causam ginecomastia. Alguns como a dihidrotestosterona não são convertidos em estrogênio.

- Eritrocitose




É o aumento dos glóbulos vermelhos (hemácias). É o oposto da anemia.

- Hepatite Alguns androgênios são tóxicos ao fígado, podendo levar a hepatite e falência hepática. Um dos principais é o estanozolol (Winstrol).

- Coração




Parece haver um maior risco de morte súbita por doenças cardíacas em usuários de anabolizantes, mesmo naqueles que são jovens e não apresentam doença cardíaca prévia. Alguns anabolizantes também aumentam os níveis de colesterol LDL e reduzem o colesterol HDL. Existe também uma incidência maior de hipertensão nos usuários de esteróides anabolizantes.


- Pele




Além de acelerar o processo de calvície, pode produzir acne grave. Na foto abaixo o usuário desenvolveu uma acne tão extensa que quase morreu de sepse.



- Outros





Os esteróides também são associados a insuficiência renal , câncer de próstata , alteração da voz, comportamentos agressivos e distúrbios psiquiátricos.


- Adolescentes










Os anabolizantes interrompem o crescimento e aceleram a puberdade se tomados quando muito jovem.

- Mulheres





Talvez os efeitos mais drásticos ocorram no sexo feminino. As mulheres passam desenvolver características masculinas como voz grossa, alargamento da mandíbula, aumento do clitóris, calvície, crescimento de pelos na face e cessação da menstruação.


Fonte: MD Saúde






A pressa é a inimiga da digestão


Ao primeiro toque do despertador você pula da cama, se arruma e sai de casa correndo. Desfrutar de um belo desjejum nem passa pela cabeça. No almoço a ansiedade acelera as garfadas e encurta o tempo de mastigação. À tarde não há aquela paradinha para um lanche. E à noite, graças ao cansaço e à fome, a vontade é de atacar depressa tudo o que estiver à mesa ou na geladeira.

Os especialistas afirmam que esse cenário, em que não há espaço para refeições balanceadas e tranquilas, está por trás do aumento das queixas de problemas digestivos e até da obesidade.

O corre-corre faz mal em dois sentidos. Além de atrapalhar as refeições em si, indica nervosismo e agitação, emoções que atrapalham, sim, a digestão. Ela é regulada por uma rede de células nervosas interligadas com o cérebro, inclusive com aquelas áreas que têm a ver com os sentimentos, descreve o gastroenterologista Ivan Cecconello, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Prova disso é que situações estressantes muitas vezes causam diarréia, diz.

A boa notícia, é que pequenas alterações no dia-a-dia podem fazer maravilhas e contribuir no tratamento dos males mais comuns. Os remédios ajudam, mas, se não houver mudança de hábitos, o risco de os sintomas voltarem é grande, enfatiza o gastroenterologista Orlando Ambrogini Júnior, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp.

O estilo de vida dizem em uníssono influi diretamente no processo de absorção dos nutrientes. E, quando ele acontece direito, não é só a barriga que sai mais leve. Até o coração pode ser beneficiado. Está provado, por exemplo, que a má digestão favorece problemas com o colesterol, entre outros. Por isso, vale a pena prestar mais atenção nas reações do seu corpo depois de uma boa refeição.

Muitos males atacam os órgãos envolvidos na digestão.Conheça os mais comuns e saiba como tratá-los

GASTRITE


Queimação e dor de estômago são as principais queixas de quem sofre com essa inflamação da mucosa estomacal. O desconforto esporádico, porém, não é suficiente para o veredicto de gastrite. Só vale a pena marcar uma consulta médica quando ele dura mais de duas semanas. Para o diagnóstico o especialista pedirá uma endoscopia. As imagens obtidas no exame revelarão se o indivíduo tem um dos dois tipos mais comuns da doença, a aguda, provocada pelo consumo abusivo de álcool ou de remédios, por exemplo, ou a crônica, que tem como causas principais o estresse constante, o cigarro e o café. Uma bactéria, a Helicobacter pylori, também pode estar por trás do mal. “De qualquer forma, a dieta precisa sofrer mudanças”, avisa Orlando Ambrogini Júnior. “Alimentos ácidos, gorduras, cafeína e álcool devem ser banidos.” Os remédios só entram em cena se, apesar das alterações no cardápio, a dor não for embora.

ÚLCERA


É uma ferida no estômago ou no duodeno, o início do intestino. Os sintomas são os mesmos da gastrite. Isso leva muita gente a imaginar, erroneamente, que as lesões provocadas pela úlcera resultaram da evolução do processo inflamatório nas paredes do estômago. Para aumentar a confusão, as causas dos dois problemas — uso prolongado de alguns remédios e ação da Helicobacter pylori — são semelhantes. Fatores como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o cigarro também podem contribuir para o desenvolvimento da úlcera. O tratamento, em princípio, é medicamentoso. A cirurgia só é cogitada se os remédios não surtirem o efeito esperado ou se houver complicações, como uma perfuração ou suspeita de câncer.

AZIA

Quem é que nunca sentiu aquela queimação depois de uma refeição muito pesada? A azia acontece quando parte do alimento que estava no estômago retorna para o esôfago e traz consigo os ácidos usados na digestão. Em geral o desconforto surge quando comemos demais. Isso porque a grande quantidade de alimento, juntamente com o ar que entra pela boca naturalmente enquanto mastigamos, faz muita pressão no esfíncter, a válvula que liga o esôfago ao estômago. Quando a azia aparece de vez em quando, tudo bem. Aí basta um antiácido para acabar com o mal-estar.

REFLUXO


Se a azia é frequente, ou seja, dá as caras pelo menos uma vez por semana, é bem provável que seja provocada pelo refluxo gastroesofágico. “Trata-se de um defeito no esfíncter, que não trabalha de maneira eficiente”, explica o gastroenterologista e nutrólogo Celso Cukier, do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. “O problema pode ser congênito ou provocado por fatores como obesidade”, acrescenta Ivan Cecconello. Daí, vira e mexe as paredes do esôfago são agredidas pelos ácidos que estão misturados à comida. “Isso pode provocar dor e até rouquidão”, diz Cukier. Em casos mais graves há risco de inflamação no esôfago, a esofagite, e até de um câncer. O refluxo costuma ser controlado com drogas e ajustes na dieta. Em alguns casos, no entanto, uma cirurgia pode ser necessária.

CONSTIPAÇÃO


Trata-se da famosa prisão de ventre. “O normal é evacuar diariamente”, afirma o gastroenterologista e cirurgião do aparelho digestivo Carlos José Lazzarini Mendes, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. “Se as idas ao banheiro forem espaçadas demais, é preciso analisar os hábitos que podem estar contribuindo para o intestino preguiçoso”, opina Mendes. Algumas pessoas, principalmente as mulheres, evitam utilizar o vaso sanitário em qualquer lugar e, com o tempo, é como se o intestino perdesse o hábito de se movimentar. Sim, porque ele produz movimentos para empurrar os alimentos.

Já quem apresenta prisão de ventre passageira quando viaja não precisa esquentar a cabeça. Isso é considerado uma reação normal em organismos mais sensíveis a mudanças de rotina. Quem tem o problema no dia-a-dia, porém, precisa procurar ajuda. “A prática de exercícios físicos ajuda a resolver a situação, porque aumenta o fluxo sangüíneo no abdômen e estimula os tais movimentos intestinais”, garante Celso Cukier.

FLATULÊNCIA


O incômodo provocado pelo excesso de gases vai muito além de situações vexatórias. Por sua causa a barriga incha, aparecem cólicas abdominais e às vezes uma dor tão forte no peito que chega a ser confundida com uma angina. Os gases podem se formar tanto em razão do ar que ingerimos junto com a comida, a bebida ou mesmo durante um bate-papo como pela ação das bactérias que fermentam os alimentos durante a digestão. Alguns cuidados diminuem a probabilidade do desconforto. “Comer devagar e moderar o consumo de alimentos que provocam mais fermentação, como o feijão e a lentilha, ajudam muito”, exemplifica Ivan Cecconelo. Certos remédios dão alívio, porque diminuem a agregação das bolhas de ar, que ficam fracas e estouram dentro do organismo. Não adianta, porém, consumi-los a torto e a direito sem mudar alguns hábitos.

DIARRÉIA


Ela pode ser causada por um alimento que não caiu bem. Ou por microorganismos, como bactérias e vírus, capazes de alterar o funcionamento do intestino. No entanto, algumas doenças inflamatórias no próprio órgão às vezes têm culpa no cartório. “Caso a disfunção perdure por cerca de 48 horas, evite gorduras e açúcares e beba bastante líquido, principalmente os isotônicos”, aconselha Carlos José Lazzarini Mendes. “Se mesmo assim o desarranjo persistir ou então se notar um pouco de sangue e ainda surgir febre, procure depressa um especialista”, alerta. “Em circunstância nenhuma tome remédios para estancar a diarréia ou analgésicos sem a supervisão de um médico”, aconselha. “Isso pode esconder os sintomas e mascarar um problema mais sério.”

HEMORRÓIDAS


“Elas consistem na dilatação dos vasos sangüíneos do reto e do canal do ânus”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Marçal Rossi, de São Paulo. “Embora as causas não sejam totalmente conhecidas, já se sabe que podem ser provocadas pela prisão de ventre”, conta Rossi. As hemorróidas apresentam-se em quatro graus. As do primeiro são internas. As do segundo chegam a se projetar para fora do corpo, mas voltam espontaneamente. As do terceiro só retornam com um empurrãozinho de um especialista. Finalmente, no quarto grau, a mucosa do ânus fica exposta e o tratamento deve ser cirúrgico. O sintoma mais comum sempre é o sangramento, sem contar a sensação de coceira ou ardor.

Fonte: Saúde! é vital